11 de Julho de 2008 | Atualizado em 25 de Abril de 2024
Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com

Hospital Getúlio Vargas vai passar por reformas

O Hospital Getúlio Vargas (HGV) será completamente reformado pelo Governo do Estado. A ordem de serviço para o início das obras ocorrerá logo após a desativação do Serviço de Pronto-Socorro (SPS). O investimento nas reformas da estrutura física e compra de equipamentos chegará a R$ 18,3 milhões. Inaugurado há 67 anos, o HGV se prepara para passar pela maior reforma de sua história. Segundo o diretor-geral do Hospital, Noé Fortes, as reformas irão possibilitar uma melhor adequação a um novo perfil de atendimento no HGV: mais humanizado, onde estão previstas a otimização das condições físicas e a melhoria das condições técnicas de atendimento. Ele esclarece ainda que mesmo durante as reformas, o Hospital estará organizado para não diminuir o volume de atendimentos que realiza. “Essa reforma vai otimizar, sobretudo, a vocação original do HGV que é o atendimento de alta e média complexidade”, acrescenta Noé Fortes. A obra de reestruturação do HGV prevê a recuperação da parte elétrica e hidráulica, além das reformas do Setor de Análise Patológica, Clínica Pneumológica e Central de Transplantes. A área onde hoje funciona o pronto-socorro será transformada em um centro de hemodinâmica, o qual contará com um equipamento de ressonância magnética para diagnóstico por imagem. O secretário da Saúde, Assis Carvalho, informa que haverá investimentos na aquisição de equipamentos modernos, capazes de facilitar o diagnóstico e o tratamento em alta complexidade. “Com esta reforma do HGV, o Governo do Estado garantirá à população do Piauí um serviço de saúde em alta e média complexidade com mais qualidade e humanizado”, afirma. Com a desativação do pronto-socorro, o Ambulatório Integrado vai se transformar na principal porta de entrada para o HGV. A estrutura física e de atendimento já está sendo modernizada. A grande novidade será a instalação de uma Central de Atendimento informatizada, que vai agilizar o acesso dos usuários aos serviços oferecidos pelo Hospital. As obras de reforma do Ambulatório Azul do HGV já estão em fase de conclusão. Clínica Dermatológica A conclusão da reforma da Clínica Dermatológica do Hospital Getúlio Vargas está prevista para o mês de agosto. Com a conclusão, o número de consultas vai dobrar, passando de 500 para 1.000 consultas/mês. A clínica vai passar a contar com novos serviços como ortopedia, fisioterapia, bioquímica e neurologia, este último com a realização de exame de eletroneuromiocardiografia. O setor de enfermaria, que antes funcionava no segundo piso, foi transferido para o térreo com a finalidade de facilitar o deslocamento dos pacientes durante a realização dos exames e sessões de fisioterapia. A clínica contará também com modernos equipamentos. UTI está em fase de conclusão As obras da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Getúlio Vargas, também já entrou em fase de conclusão. O HGV possui oito leitos na UTI geral e, com a conclusão das obras, esse número será ampliado para 16. A recomendação do Ministério da Saúde é de que cada hospital de nível terciário, com mais de 100 leitos, deve ter no mínimo 6% desses leitos dedicados à Unidade de Terapia Intensiva. Com a ampliação, o HGV vai se adequar ao que o Ministério da Saúde preconiza. Noé Fortes cita alguns fatores que são determinantes para a procura por UTIs, como o aumento da população idosa, a violência urbana e a complexidades das cirurgias e, no futuro, a ampliação dos transplantes que serão realizados no HGV. Ele explica que com a transferência do Serviço de Urgência e Emergência para o HUT, a perspectiva é que o HGV passe a contar com mais leitos disponíveis para unidades intermediárias, as quais poderiam absorver os pacientes depois de sua passagem pelas Unidades de Terapia Intensiva. “Isso ajudaria a desafogar a demanda das UTIs, porque os médicos teriam mais segurança em dar alta a um paciente sabendo que ele estaria melhor tratado que em uma enfermaria comum”, encerra. Por Fátima Oliveira e Solinan Barbosa