Divulgação Piauí é único do Nordeste habilitado na fase 4 da Triagem Neonatal O Ministério da Saúde habilitou apenas 12 estados na fase IV no ano de 2013.

O estado do Piauí está habilitado na fase IV do Programa Nacional de Triagem Neonatal - PNTN (Teste do Pezinho).  A portaria do Ministério da Saúde foi publicada no dia 11 de dezembro. É o único do Nordeste a realizar os exames que, além dos já oferecidos na fase III, passa a oferecer procedimentos que detectam a Fenilcetonúria, Hipotireoidismo, Anemia Facilforme e ou outras Hemoglobimopatias, além da Fibrose Cistica e a Triagem Neonatal para a Hiperplasia Adrenal Congênita (HAC) e Deficiência de Biotinidase (DB).

“Essa habilitação reafirma o credenciamento do Hospital Infantil Lucídio Portela como serviço de referência . A inclusão desta fase constitui uma ampliação da Triagem Neonatal prevista pelo Plano Nacional Viver sem Limite considerando a incidência dessas patologias no Brasil com diagnóstico tardio, a exemplo do Piauí, cujas consequências para a criança evidenciam - se letais e causam deficiências para o resto da vida”, afirma Júlia Medeiros, Coordenadora de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência da Sesapi.

Segundo ela, a habilitação do estado do Piauí na FASE IV, representa uma garantia de realização do Teste do Pezinho ampliado para 2014 com a instituição de recursos financeiros, mediante Portaria a ser publicada posteriormente pelo Ministério da Saúde. “Garantindo atendimento precoce de crianças a serem triadas o que evitará as consequências dessas doenças”, acrescenta.

“Considerando a manifestação favorável da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí e a avaliação da Secretaria de Atenção à Saúde - Departamento de Atenção Hospitalar e de Urgência - Coordenação- Geral de Sangue e Hemoderivados - Programa Nacional de Triagem Neonatal, fica habilitado o Estado do Piauí na Fase IV de implantação do Programa Nacional de Triagem Neonatal, que prevê atriagem neonatal, a confirmação diagnóstica, o acompanhamento e otratamento da fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença  alciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, deficiência de biotinidase e hiperplasia adrenal congênita”, diz trecho da portaria, assinada pelo Secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Miranda.

O Ministério da Saúde habilitou apenas 12 estados na fase IV no ano de 2013.