Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Ministério da Saúde destina novos recursos para investimento no controle das DSTs
O repasse financeiro será feito pelo Ministério por meio do Fundo Nacional de Saúde aos fundos estaduais e municipais
O mês de janeiro iniciou com boa notícia para o controle das Doenças Transmissíveis: o Ministério da Saúde está disponibilizando R$ 178 milhões para o financiamento de ações de vigilância, controle e prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), Aids e Hepatites virais, a todos os estados brasileiros.
O repasse financeiro será feito pelo Ministério por meio do Fundo Nacional de Saúde aos fundos estaduais e municipais, dividido em 12 parcelas. O incentivo também poderá ser destinado para ações desenvolvidas por organizações da sociedade civil, para a manutenção de casa de apoio a pessoas vivendo com HIV/Aids e também para a aquisição da fórmula láctea para crianças nascidas de mães soropositivas.
De acordo com a coordenadora de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Karinna Amorim, o Estado do Piauí deverá receber o total de pouco mais de dois milhões de reais. Karinn adianta que as estratégias para a aplicação desse valor serão traçadas a partir da segunda quinzena de janeiro. “As atividades e campanhas serão discutidas através da Oficina de Plano de Ações e Metas do Estado, em que nós da Sesapi, juntamente com outros órgãos públicos e membros da sociedade civil, debateremos como melhor investir esse valor, visando sempre ações preventivas e assistenciais, seja na capital, seja no interior”, destaca.
A definição dos valores do incentivo financeiro a serem distribuídos às secretarias estaduais e municipais de saúde levam em conta critérios como número de casos de Aids, Hepatite B e C e número de casos de nascidos com Sífilis Congênita.
Em 2013, o investimento do Governo Federal no combate ao HIV/Aids, Hepatites virais e DST chegou a R$ 1,2 bilhão. Desse total, cerca de R$ 770 milhões custeiam a oferta de medicamentos. Há 10 anos, a verba era quase a metade disso: R$ 689 milhões, dos quais R$ 551 milhões usados em tratamento, o que representou um aumento de 75% no investimento.
Por Adrianno Magno