Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Sesapi dá continuidade à prevenção da Tuberculose no sistema prisional
É necessária uma atenção especial por conta da forma de transmissão da doença que se prolifera mais rápido em ambientes fechados
A Tuberculose continua recebendo uma atenção especial dos profissionais de saúde e da sociedade como um todo. Apesar de já existirem recursos tecnológicos capazes de promover seu controle, ainda não há perspectiva de sua erradicação, a não ser que novas vacinas ou tratamentos sejam descobertos. Nesse sentido, visando combater a doença no Piauí, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) mantém, anualmente, seu cronograma de atividades voltadas para a população em geral e para o público carcerário. Esse segundo grupo tem uma atenção especial por conta da forma de transmissão da doença que se prolifera de forma mais rápida em ambientes fechados.
De acordo com a supervisora responsável, Ivone Venâncio, desde o início do ano o sistema prisional de todo o Piauí está sendo visitado por uma equipe multidisciplinar com o objetivo de levar a vacina e as formas de prevenção da doença para os detentos. “Nossas visitas acontecem, geralmente, durante a semana, e duram cerca de cinco dias, pois, além das vacinas, disponibilizamos panfletos, recomendações e uma espécie de monitoramento daqueles aprisionados que são diagnosticados com a doença. Nossa equipe é composta de assistente social, enfermeiro e técnicos em enfermagem”, disse.
As últimas penitenciárias visitadas pela Sesapi foram a de Esperantina e a “Irmão Guido”, em Teresina. Durante os cinco dias os detentos contam com as orientações de vigilância epidemiológica, nos aspectos de coleta, processamento e análise e interpretação dos dados. Dessa forma, a Sesapi acredita que, com o apoio da sociedade e de demais órgãos públicos, todos os profissionais envolvidos na rede de assistência e controle da tuberculose, nas três esferas de governo que gerenciam o Sistema Único de Saúde (SUS), contribuirá significativamente para implantar o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica com o objetivo de ampliar o controle da tuberculose no país.
“A tuberculose ainda existe e tem cura. O tratamento é gratuito e não pode ser interrompido. A intenção do governo é levar vacinas e informações para toda a população”, finalizou a supervisora.
Por Adrianno Magno