Adriano Magno/Sesapi Medicamento que previne doenças respiratórias será distribuído gratuitamente O Palivizumabe é usado na prevenção do vírus sincicial respiratório (VSR)

As crianças que derem entrada nas maternidades públicas a partir de maio deste ano terão mais um reforço no combate a doenças respiratórias. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio do Ministério da Saúde, vai incluir na lista de remédios fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o medicamento Palivizumabe, usado na prevenção do vírus sincicial respiratório (VSR) em bebês prematuros e crianças de até 2 anos com doença pulmonar crônica ou doença cardíaca congênita.

A portaria foi publicada no Diário Oficial da União ainda em 2012, mas so este ano as secretarias estaduais de todo o Brasil passam a capacitar seus profissionais que atendem na área da Assistência Farmacêutica.

Em nível estadual, a capacitação e recomendações sobre o medicamento Palivizumabe foi realizada no auditório da Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER) e contou com técnicos e coordenadores da Sesapi e da Fundação Municipal de Saúde, além de enfermeiros, técnicos de enfermagem e residentes da própria maternidade.

O vírus sincicial respiratório (VSR ) é um dos principais responsáveis por casos de bronquiolite e pneumonia em crianças de até 2 anos. “Este medicamento tem um impacto financeiro muito alto e por conta disso, o Ministério da Saúde está nos repassando todas as dicas de como devemos utilizá-lo de forma correta a fim de dar mais qualidade as nossa crianças que sofrem de alguma doença respiratória”, frisou a coordenadora de Atenção  a Saúde da Criança e Adolescente da Sesapi, Rosa Laura.

Toda a nova estratégia de distribuição deste remédio foi construída com base na troca de experiências com coordenações de Saúde da Criança dos estados brasileiros e gestores estaduais da Assistência Farmacêutica que, atualmente, já fazem uso do medicamento palivizumabe.

Algumas características especiais como a sazonalidade, imunidade não permanente, presença de dois sorotipos diferentes e ausência de anticorpos específicos fazem com que o VSR esteja associado a doença de maior morbidade em população de alto risco.

“Nesse sentido é fundamental que sejam instituídas medidas de prevenção desta infecção. Creio que até o final de maio o medicamento seja enviado pelo Ministério da Saúde aqui para o Piaui”, adiantou a consultora do Ministério da Saúde para assuntos da Criança, Carmem Viana.

Por Adriano Magno