Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Centro de Referência Feminino AD será inaugurado até 10 de junho
O centro vai funcionar no antigo prédio do Centro Social Urbano (CSU).
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) vai inaugurar, até o dia 10 de junho, as instalações do Centro de Referência Feminino AD (Álcool, Crack e outras Drogas) de Teresina. Localizado no bairro Buenos Aires, a unidade de saúde vai atender até 60 mulheres usuárias de crack e outras drogas. O centro vai funcionar no antigo prédio do Centro Social Urbano (CSU). A reforma e adequação custou ao Tesouro Estadual cerca de R$ 500 mil.
Segundo a gerente mental da Secretaria de Saúde, Leda Trindade, as pacientes poderão ficar no local por até 9 meses. “Elas serão atendidas por uma equipe multiprofissional que envolve psicólogos, terapeutas ocupacionais, educadores físicos, assistente social, dentre outros profissionais”, afirma.
Leda explica que o centro não será porta de entrada das pacientes, todas deverão ser referenciadas. “É mais um dispositivo da Rede de Atenção Psicossocial. Vamos trabalhar em parceria com os Caps e o Hospital do Mocambinho”, destaca a gerente.
Uma das características do Centro de Referência é a recuperação através do convívio coletivo. “No centro elas vão aprender a reaprender alguns comportamentos básicos de convivência, como saber hora de tomar o banho, arrumar sua própria cama e, claro ajudar no funcionamento da unidade de saúde. Quando elas chegam estão sem as referências de organização”, ressalta.
O CRF vai trabalhar em parceria com órgãos do governo como a FUNDAC e FIUNDESPI levando, através de seus profissionais, atividades esportivas e de lazer. “Elas poderão ter aula de capoeira através da Fundespi e de musicoterapia com a Fundac, por exemplo. As opções são muitas”, afirma a gerente.
Mulheres usuárias de álcool e drogas, com idade a partir de 18 anos, poderão ter acesso ao Centro. “Estamos terminando a parte de urbanização para poder inaugurar essa grande obra, que vai ajudar muito nosso sistema de saúde”, finaliza Leda Trindade.