A Coordenação de Doenças Transmissíveis da Sesapi, encerra no próximo dia 21, a Campanha Fique Sabendo – Combate a Aids em unidades prisionais do Piauí. Em Teresina, a equipe do programa estadual DST/AIDS fará atendimento especial nos turnos manha e noite na Casa de Albergados, zona sul da capital.

Segundo Karina Amorim, coordenadora do programa, a participação da equipe de enfermeiros assistentes sociais e psicólogos da secretaria de Estado da Saesapi (Sesapi) é muito importante para que estas campanhas atinjam o maior numero possível de detentos em todo o Piauí.

"Esta campanha de teste rápido vem sendo realizada desde o ano passado e durante as visitas nos presídios nossa equipe realiza desde ações de prevenção, com orientação sobre contágio, distribuição de preservativos e distribuição de panfleto informativo até os testes rápidos de HIV, Hepatite Be C e Sifilis. Desta maneira estamos combatendo a Aids neste público de risco”, afirma a coordenadora de DST/AIDS. 

De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Departamento Nacional de DST/AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, de 1980 a junho de 2011 foram notificados 608.230 casos de AIDS no Brasil. De 1980 a 2010, ocorreram em território nacional, 241.469 óbitos tendo como causa básica a AIDS. O Nordeste encontra-se em terceiro lugar no número de casos, com 88.830 (13,5%) casos de AIDS, de 1980 a junho de 2012.

No Piauí, no período de 2007 a novembro de 2013 foram notificados 2.811 casos de AIDS em adultos, sendo a maior concentração na faixa etária de 20 a 34 anos. Possivelmente por terem maior atividade sexual e exposição ao álcool e/ou drogas, nessa fase, enquanto a partir dos 80 anos, esse número é inferior (0,07%).

O Programa Estadual do Piauí de Doenças Sexualmente Transmissíveis/ AIDS visa diminuir a vulnerabilidade da população do Estado em adquirir DST e HIV/AIDS, além de buscar a melhoria na qualidade de vida das pessoas afetadas, reduzir o preconceito, a discriminação e os demais impactos sociais negativos das DST/HIV/AIDS. “São através dessas ações nos presídios, nas praças publicas e na midia em geral que pautamos nosso trabalho em busca de combater no nosso cotidiano estas doenças”, avalia Karina Amorim.

Por Adriano Magno e Flarreta Alves