Márcio Sales/Sesapi Central de Regulação de Leitos Hospitalares já transferiu 700 pacientes A central começou a funcionar no dia 2 de junho

Funcionando desde o mês passado, a Central de Regulação Leitos Hospitalares do Estado do Piauí já transferiu 740 pacientes entre todos os hospitais da rede integrada, incluindo a capital e interior. Destes, 166 foram só para o Hospital Getúlio Vargas (HGV), todos oriundos do Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Os dados foram apresentados em uma reunião com diretores de hospitais da capital, que aconteceu no auditório do HUT.

A central começou a funcionar no dia 2 de junho e a tendência é que os serviços sejam otimizados a cada dia. “Temos que parar com essa cultura de colocar o paciente na ambulância e trazer pra Teresina, e a regulação vai permitir isso, pois o profissional de saúde vai realizar os procedimentos onde estiver e só em casos de alta complexidade ocorrerá a transferência”, explica a coordenadora estadual de regulação e internação, Luciane Formiga.

Todos os hospitais estaduais e regionais estão credenciados para a regulação. Além dos hospitais municipais de Teresina, que na manhã desta sexta-feira (11) reuniram-se com a Sesapi para receber esclarecimentos sobre o funcionamento da Central.

Durante o encontro, diretores de hospitais municipais de Teresina e profissionais de saúde, tiraram dúvidas e trocaram informações a respeito do serviço realizado.

Foram investidos na CERIH mais de R$ 1 milhão, entre adequação do ambiente, contratação do sistema de logística e aquisição de mobiliário. O quadro funcional consta de 14 médicos reguladores e dois enfermeiros, estes são todos servidores efetivos do estado. Consta ainda de 18 videofonistas e um técnico em informática. O funcionamento é 24h.

A CERIH tem por função coordenar o processo de regulação do acesso aos leitos e aos procedimentos hospitalares eletivos e de urgência e emergência. Tem por objetivo garantir o acesso dos usuários à assistência hospitalar do Sistema Único de Saúde (SUS) em tempo hábil e de acordo com as características individuais e a gravidade dos casos; além de organizar e gerenciar a lista de espera dos casos com indicação de assistência hospitalar.

Por Flalrreta Alves