Márcio Sales/Sesapi Encontro reúne Colegiados Gestores Hospitalares do Piauí Pedro Leopoldino fez a abertura do Encontro

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) realiza durante toda esta segunda-feira (18), no Diferencial Buffet, o I Encontro dos Colegiados Gestores Hospitalares do Piauí. O evento faz parte da Política Estadual de Humanização (PNH) da Atenção e da Gestão em Saúde no Piauí.

Entre os objetivos do Encontro, o fortalecimento dos espaços coletivos da gestão  nas unidades de saúde, o compartilhamento das experiências  resultantes da ação dos colegiados gestores e a promoção da integração dos gestores de saúde e dos membros dos colegiados gestores.

A abertura do evento foi feita pelo superintendente de assistência à saúde, Pedro Leopoldino. Segundo ele, os profissionais de saúde devem não só implantar a política de humanização, como cultivá-la também. “Temos essa necessidade efetiva do acolhimento. Nós que fazemos saúde temos que gostar de gente, por isso, devemos não só implantar a política de humanização como cultivá-la”, disse o superintendente que, na ocasião, representou o secretário de saúde, Mirócles Veras.

O Encontro reuniu colegiado de gestores de várias unidades hospitalares do estado, como Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER), Hospital Getúlio Vargas (HGV), Hospital Infantil Lucídio Portela (HILP), além de colegiados de maternidades da capital. O HGV, por exemplo, implantou seu colegiado em 2012 e hoje conta com 40 membros.

“Trouxemos convidados de fora, como a diretora do hospital Giselda Trigueiro, de Natal, a médica Milena Martins para uma troca de experiências. Hoje estamos aqui discutindo a política de humanização e propondo ações”, afirmou Ioli Piauilino, apoiadora da PNH.

A programação segue até o final da tarde onde está prevista uma mesa redonda com os coordenadores e membros dos Colegiados Gestores, para apresentação do cenário da gestão colegiada de cada unidade, identificando problemas, desafios e proposições.

Lançada em 2003, a Política Nacional de Humanização (PNH) busca pôr em prática os princípios do SUS no cotidiano dos serviços de saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar.

A PNH estimula a comunicação entre gestores, trabalhadores e usuários para construir processos coletivos de enfrentamento de relações de poder, trabalho e afeto que muitas vezes produzem atitudes e práticas desumanizadoras que inibem a autonomia e a corresponsabilidade dos profissionais de saúde em seu trabalho e dos usuários no cuidado de si.