Fátima Oliveira/HGV  HGV começa a utilizar dieta com risco zero de contaminação Serão beneficiados uma média de 240 pacientes/mês

O Hospital Getúlio Vargas (HGV) está começando hoje (25) a utilizar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o Sistema Fechado para Infusão Contínua de Dieta Enteral em pacientes graves.  Segundo a diretora geral do HGV, Clara Leal, o Sistema permite reduzir a zero o risco de contaminação. Ela afirma que o investimento não é baixo, mas os benefícios para o paciente, compensa.

Para o coordenador da UTI do HGV, Bruno Ribeiro, o custo fica em torno de 18 mil reais por mês com o novo Sistema e serão beneficiados uma média de 240 pacientes/mês. “Com o Sistema de dieta fechado, os pacientes com melhor estado nutricional, passam menos tempo em ventilação mecânica e tem alta mais rápido da UTI, é um investimento que vale a pena”, explica.

Bruno Ribeiro ressalta que o Sistema fechado tem várias vantagens tanto para o paciente quanto para o hospital. “As vantagens é que a dieta não sofre nenhum tipo de manipulação antes de ser administrada, o que reduz a zero o risco de contaminação. Também Há uma tolerância do intestino em receber a dieta de forma contínua durante 18 horas, absorvendo melhor os nutrientes e reduzindo vômitos e diarréias”, explica.

Além disso, segundo ele, cada patologia terá uma dieta específica: diabéticos, hepatopatas, renais crônicos, doença inflamatória intestinal. O coordenador acrescenta que com a infusão contínua, será mais fácil administrar as colorias e proteínas que o paciente necessita para se recuperar do quadro clínico.

Por Fátima Oliveira