Solinan Barbosa HGV se prepara para realizar cirurgias cardíacas A diretora se reuniu com representantes do Ministério Público

A diretora geral do Hospital Getúlio Vargas (HGV), Clara Leal, reuniu-se na manhã desta sexta-feira (03) com a Coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde (CAODS) do Ministério Público -Pi, Cláudia Seabra, médicos e assessores para discutir a viabilidade de realizar cirurgias cardíacas no HGV. Clara Leal acredita que, até junho de 2015, o Hospital estará preparado para realizar esse tipo de procedimento.

A diretora apresentou para o Ministério Público os motivos do HGV ainda não está realizando cirurgias cardíacas. Segundo ela, está sendo providenciado, em caráter de urgência, a adequação do espaço físico da Unidade de Terapia Intensiva-UTI Coronária, de acordo com as solicitações da ANVISA. Ela ressalta, ainda, que o processo encontra-se em fase de licitação e vai custar para o Governo do Estado em torno de R$ 874 mil reais.  

Segundo Clara Leal, também já está sendo concluído o Projeto e assegurados recursos no valor de R$ 3,6 milhões para aquisição de equipamentos e materiais permanentes para o funcionamento da Unidade Coronariana do HGV. 

A diretora enfatiza que R$ 2,4 milhões são recursos do Ministério da Saúde e o restante será complementado pelo Governo do Estado. A outra questão, ainda pendente, é a contratação de recursos humanos.

De acordo com Clara leal, o secretário estadual da Saúde, Mirócles Veras, entende que o serviço de cirurgia cardíaca no HGV é uma necessidade urgente para suprir a necessidade da população que depende do Sistema Único de Saúde (SUS) e que, todas as pendências, devem ser agilizadas.

Cláudia Seabra se prontificou a colaborar com todos os processos em andamento para agilizar à realização do Serviço e  atender os pacientes que precisam de uma intervenção cardíaca. Também participaram da reunião a diretora técnico-assistencial, Celina Castelo Branco; os cardiologistas Alexandre Adad, Sebastião Martins e Alcino Filho; além da enfermeira Amélia Rodrigues; a assessora de planejamento, Ana Célia Santos, e o promotor do Ministério Público, Márcio Fernando.

Por Fátima Oliveira