A Secretaria da Saúde do Estado inicia, a partir do dia 2 de março, a distribuição da vacina contra HPV que previne o câncer de colo de útero para  garotas de 09 a 11 anos de idade. O Piauí já recebeu 56.130 doses para a vacinação que será realizada nos postos de saúde, como também, em escolas públicas e privadas.

Além da inclusão da  nova faixa etária, este ano, o Ministério da Saúde incorporou uma nova população, que são mulheres de 09 a 26 anos convivendo com  HIV. Esse grupo de mulheres foi incluído, devido a estudos, feitos pelo próprio Ministério, que constatou que as neolplasias anogenitais e as lesões intraepitaliais decorrentes do HPV afetam com mais frequência pacientes portadores  de HIV/Aids. Para tomar a vacina, as mulheres que convivem com o vírus do HIV/Aids irão precisar da  prescrição médica.

“À medida que as vacinas forem entregues ás regionais de saúde, os municípios vão disponibilizar imediatamente as doses aos postos de vacinação”, frisou Jurema Chaves, coordenadora de Imunização. As vacinas começarão ser entregues aos municípios a partir do dia 2 de março.

O esquema de vacinação estendido permanece para as meninas da faixa etária de 9 a 11 anos: 1ª dose em março, 2ª dose em setembro e 3ª dose após 60 meses da dose inicial. Entretanto para as mulheres portadoras do vírus HIV/Aids o esquema será diferenciado: a primeira dose em março a 2ª dose em maio e a 3ª em setembro.

“É importante ressaltar que as vacinas estarão disponíveis nos postos de saúde durante o ano todo, e que os profissionais de saúde e todos os envolvidos se mobilizem para sensibilizar essas mulheres quanto a importância da vacinação contra o HPV para proteger contra o câncer do colo do útero. Por isso, além da necessidade de tomar a vacina, é essencial que as meninas não se descuidem e cumpram as três etapas de vacinação”, frisou Jurema.

O Ministério da Saúde  adotou a  Vacina  papilomavírus  humano  6,  11,  16  e  18 (recombinante) – vacina HPV quadrivalente que confere proteção contra HPV de baixo risco (HPV  6  e  11)  e  de  alto  risco  (HPV  16  e  18).  Esta vacina é destinada  exclusivamente  à utilização  preventiva  e  não  tem  ainda  efeito  demonstrado  nas  infeções  pré-existentes  ou  na doença clínica estabelecida. Desta  forma  o  Programa Nacional de Imunizações  não  recomenda  a  vacina  para  uso  terapêutico  no  tratamento  do câncer do colo do útero, de lesões displásicas cervicais, vulvares e vaginais de alto grau ou de verrugas genitais. 

 A Campanha contra o HPV é uma atividade da Coordenação de Imunização, com apoio da Coordenação Municipal da Capital e da Coordenação Estadual de Saúde dos Adolescentes e Jovens, da Mulher, do sistema Prisional, da Criança e Aleitamento Materno, do Homem, da Atenção Básica, e da DST/AIDS.

 

Por: Allana Sousa