Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Mutirão de cirurgias de catarata é realizado em Valença
O primeiro mutirão para cirurgias de catarata contemplou 25 pacientes da macrorregião do Vale do Sambito.
O Hospital Regional Eustáquio Portela, em Valença, realizou, de 4 a 6 de seembro, o primeiro mutirão para cirurgias de catarata, contemplando 25 pacientes da macrorregião do Vale do Sambito. Essa é primeira etapa, que ao final, deve realizar 100 cirurgias.
Há quatro sem enxergar, por conta da catarata que lhe tomou a visão dos dois olhos, dona Idalina Teresa de Jesus, 75 anos, foi uma das assistidas. Moradora de Inhuma, passou pela triagem e fez a cirurgia ontem(5).
O processo de triagem dos pacientes foi possível graças à parceria entre Secretaria de Estado da Saúde e municípios, como nos conta Luciana Martins, Coordenadora do Núcleo de Segurança e do mutirão. “Tínhamos 100 vagas e iniciamos a triagem com o apoio dos agentes de saúde, detectando os casos mais urgentes, levando em consideração o tempo de espera e a idade dos pacientes”, disse.
Nessa pesquisa, foram selecionadas 500 pessoas que passaram pelos primeiros exames diagnósticos da condição orgânica e avaliação do risco cirúrgico. Os 100 que permaneceram no topo da lista de prioridades, foram submetidos a novos exames, dessa vez buscando mais detalhes que minimizassem o risco cirúrgico.
Assim, chegou-se aos primeiros 25 pacientes que hoje (6) voltaram a enxergar. “Optamos por realizar, a princípio, esse número de cirurgias para termos ideia de como tudo ocorreria. Digo que esta primeira etapa do mutirão da catarata teve cem por cento de êxito”, avalia o oftalmologista e coordenador do programa Olhar Brasil no Piauí, Veimar Santos, responsável pela inspeção do mutirão da catarata.
Nessa fase inicial, mutirão foi um termo empregado por ser a união de forças que aconteceu no Hospital Regional Eustáquio Portela, o que, nas palavras do diretor geral, José Adão Filho, fortaleceu a equipe. “O investimento da Secretaria de Saúde nessa ação foi de R$67 mil reais para gastos com profissionais, medicamentos, equipamentos e logística. Mas o trabalho de equipe que se conseguiu aqui no hospital não tem dinheiro que pague”.
“É importante salientar que essa vitória da população foi propiciada pelo acesso que essas pessoas tiveram à cirurgia perto do seu domicílio. Dessa forma, enquanto Governo do Estado, nos sentimos felizes em dar mais um passo no sentido de levar a Saúde até a quem dela precisa”, disse Francisco Costa, secretário de Estado da Saúde, afirmando ainda que está em andamento projeto para realização de outros mutirões nos demais territórios. A expectativa é que seja iniciado em outubro, ampliando para um maior número de pacientes.
E que os novos pacientes vislumbrem um novo rumo na sua história, como a de dona Idalina. E é ela quem dá o veredicto de que eles conseguiram cumprir a missão. “É uma alegria muito grande, porque, pelas mãos da doutora, Deus me deu de volta a luz dos meus olhos”, comemorou.
Por Samara Augusta