Em mais um passo na humanização do atendimento aos pacientes, o Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela (IDTNP) inaugura amanhã (15), às 7h30min, a reforma da ala pediátrica. Com melhorias nos 23 leitos das quatro enfermarias e instalação de brinquedoteca, a obra vai ofertar maior conforto para as crianças e acompanhantes, que ganhou também nova identidade com decoração e ambientação infantil.

“No Espaço Criança Alegre, que é a nossa brinquedoteca, criado na ala infantil, as crianças encontram um espaço com TV, DVD, brinquedos, mesinhas, cadeiras, livros, tintas, cadernos e cartilhas. O que favorece o controle do stress e acelera a alta médica das crianças pacientes”, disse a coordenadora administrativa do IDTNP, Valquíria Rocha.

Segundo a diretora geral do IDTNP, Maria das Dores Rocha, as crianças ficam durante 2 horas no período da manhã e tarde, sob cuidados dos acompanhantes, estagiários ou voluntários que desenvolvem alguma atividade com os pacientes. “Além do suporte de três infectologistas pediátricos, enfermeira, técnicos de Enfermagem, psicólogos e assistentes sociais que ficam com a atenção toda voltada especialmente para esse bloco”, informou.

A preocupação com o acompanhante traduziu-se na aquisição de armários para guardar seus pertences, filtros de água mais potentes, cadeiras reclináveis, enfermarias climatizadas, melhoramentos no banheiro, como troca de louças. “Na ala pediátrica, as enfermarias ficam sempre muito cheia. Então os pacientes precisam de um conforto maior. O bloco foi todo reformado pensando no conforto da criança, mas também da mãe que muitas vezes sai do interior e fica internada junto com a criança”, disse a diretora.

“A humanização do ambiente contribui no processo de recuperação da criança, já o universo dela é lúdico, onde ela constrói o seu aprendizado através do brincar. Então, quando é tirado isso dela, ela vai somatizar, agravar a condição de adoecimento. O contexto do lúdico, do brincar, dentro do universo hospitalar vai proporcionar relaxamento, amenizando o desconforto e dando equilíbrio à criança e ao acompanhante”, concluiu Maria das Dores.

Por Samara Augusta