James Almeida Saúde bucal discute segundo ciclo de avaliação PMAQ/CEO

A Secretaria de Estado da Saúde reuniu nesta terça-feira(27), em Teresina, os coordenadores de Centros de Especialidade Odontológica – CEOs, de todo o estado, para discussão sobre o segundo ciclo de avaliação do Programa de Melhoria, Acesso e Qualidade – PMAQ, relativos aos CEOs.  A oficina pretende nivelar conhecimentos acerca do processo de trabalho para a avaliação externa do PMAQ, além de buscar soluções para problemas detectados durante o primeiro ciclo realizado ainda em 2014.

Marcelo Almeida, coordenador de Saúde Bucal,, acredita que a troca de experiências pode ser um propulsor para que gestores atingem bons indicadores, resolvendo problemas que, de certo modo, sejam comuns em alguns centros, “Neste segundo ciclo PMAQ, outros avaliadores irão a todos os CEOs do Piauí, verificar as condições de acesso, fluxo de pacientes, equipamentos em funcionamento, estrutura dos CEOs, para que seja feito um diagnóstico. Assim, vamos conseguir traçar novos objetivos. Por exemplo, como fazer para que estes estabelecimentos funcionem melhor, para que recebam melhor os usuários e com qualidade.” explica.

De acordo com o representante da Universidade Federal do Piauí, Otacílio Batista, a saúde bucal no Piauí tem uma cobertura considerável no estado, principalmente na atenção básica, contudo, ainda persistem vazios assistenciais no acesso em média complexidade, principalmente na região sul do estado. “Em relação aos CEOs, olhando para o mapa do estado, notamos uma grande concentração nas regiões centro norte do estado, mas ainda persistem alguns vazios mais ao sul e ao oeste do estado. São áreas que ainda precisam ter em seus municípios ou em consórcios municipais, que estabeleçam como prioridade a implantação destes serviços que são Centros Especializados em Odontologia”, afirma.

A oficina de nivelamento para o segundo ciclo do PMAQ/CEO, contou ainda com representação do Ministério da Saúde, Conselho de Secretários Municipais de Saúde – COSEMS e coordenadores de Coordenações Intergestoras Regionais – CIRs que foram orientados a abrirem o debate acerca da oferta de serviços especializado em cada região.


Albano Amorim