Alimentação de pacientes, acompanhantes e colaboradores é uma das prioridades da Maternidade dona Evangelina Rosa (Mder). Por meio da Supervisão de Nutrição e Dietética da instituição, todos os dias, um cardápio com seis refeições é criteriosamente preparado, distribuídas entre café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia possuem cardápio que atende todos os padrões e necessidades, com as devidas restrições de  cada paciente, como, por exemplo, a alimentação de diabéticas e mulheres com hipertensão arterial, que possuem dietas diferenciadas prescritas pelos médicos.

Hoje, almoxarifado da unidade hospitalar, onde os produtos ficam armazenados,  encontra-se plenamente suprido de todos os alimentos necessários para que o trabalho de produção das refeições seja colocado em prática. Diariamente, as nutricionistas solicitam todos os produtos que serão usados no dia.  O cardápio é elaborado pelas profissionais, que buscam nas refeições o equilíbrio dos alimentos, a variedade de carnes, legumes, verduras e sobremesa.

Tomando como exemplo, somente nessa quarta-feira (13), apenas para o almoço servido para funcionários e acompanhantes – que teve  como cardápio arroz, frango ao molho, feijão e salada ao molho agridoce – foram usados 40 kg de arroz, 65 frangos, 17 kg de feijão 20 kg de legumes.

A cozinha, que segue as normas da Vigilância Sanitária,  conta com diversos equipamentos, como o uso de panelas especiais, com capacidade de até 300 litros. A Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) funciona 24 horas e dispõe de dez nutricionistas, seis cozinheiras, cinco auxiliares de cozinha, dentre outros.

Visando conter excessos e desperdício de alimentos, a instituição tomou uma medida recente que reduziu a quantidade de colaboradores que almoçavam na casa. A determinação foi uma forma de conter gastos desnecessários que vinham ocorrendo. Após um minucioso estudo foi detectado alguns pontos que tiveram que ser corrigidos, como era o caso de centenas de funcionários, que trabalhavam apenas um expediente (até às 13h) e almoçavam na maternidade. Além disso, foi detectado  também que grande parte desses colaboradores jogava comida fora, ou mesmo levava para fora da instituição.

Outra situação grave identificada foi a venda de tickets refeição – que é recebido para o acesso ao refeitório,  o que culminava no ingresso de pessoas que não trabalhavam na maternidade para almoçar.  A medida tomada, portanto, evitará que a casa tenha gastos desnecessários.

“Com isso aperfeiçoamos o serviço para os funcionários que estão de plantão, pacientes e acompanhantes”, frisou o diretor-geral da Mder, médico Francisco Macêdo. “Com essas medidas estamos alcançando o objetivo de melhor alimentar os que realmente estão dentro das normas.”, concluiu o gestor.

Estima-se que, com essa nova e mais justa realidade, a instituição obterá, em média, 40% de economia nos gastos com alimentação. Como a unidade hospitalar só tem dever de oferecer essa refeição a plantonistas de 12h e 24h, essa foi a forma mais justa de evitar desperdícios.  Outros grupos de colaboradores, os terceirizados, também não almoçarão mais na maternidade, pois os mesmos  recebem vales-refeição das empresas contratadas.

Por Astrid Lages