As obras da Nova Maternidade de Teresina, localizada na zona leste da capital, seguem a todo vapor. Mesmo com a pandemia do novo coronavírus, o canteiro de obras rapidamente adotou normas rígidas de proteção e prevenção à Covid-19 e deu continuidade ao empreendimento.

Realizada por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), a iniciativa recebe investimentos aproximados de R$ 135 milhões e, quando pronta, será a maior referência neonatal do Piauí. Os recursos para a aquisição de equipamentos, cerca de R$ 30 milhões já estão garantidos.

A Nova Maternidade deve desafogar as atuais maternidades do Piauí e terá estrutura especializada para grávidas de médio e alto risco, além de receber o maior investimento em um equipamento de saúde pública dos últimos anos no estado. “A Nova Maternidade é um esforço integrado entre o Estado e a bancada federal. Aqui, firmamos um compromisso público em prol da saúde da mãe e do bebê. Sem dúvida nenhuma, estamos diante do maior empreendimento de saúde pública do Piauí dos últimos anos”, celebra o governador Wellington Dias.

Ao todo, serão 286 leitos, 115 destes destinados à terapia intensiva, com 20 unidades somente em UTI adulta e 30 leitos de UTI neonatal. Além desses, serão instalados 45 leitos de Cuidados Intermediários e 20 de leitos Intermediários Canguru, que é um espaço para acolhimento de mãe e bebê, que permite que a mãe fique mais próxima do filho.

A obra já possui mais de 35% dos serviços concluídos e tem previsão de entrega para agosto de 2021. O novo centro de referência materno-infantil, quando em funcionamento, deve desafogar toda a rede estadual de assistência neonatal e se tornar a principal referência nesse tipo de atendimento, posto ocupado atualmente pela Maternidade Dona Evangelina Rosa.

“A Evangelina Rosa tem cumprido sua função de atender às gestantes de todo o Piauí, mas precisamos de uma estrutura que proporcione melhores condições às pacientes. O objetivo é transformar a Nova Maternidade em referência no atendimento neonatal, reduzindo a mortalidade infantil e de gestantes do nosso Estado”, conclui o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto.