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A Divisão de Vigilância Sanitária (DIVISA) vai realizar no próximo dia 11, uma oficina sobre o papel do gestor no gerenciamento do risco sanitário. O objetivo é sensibilizar os gestores no desenvolvimento das ações voltadas para os riscos sanitários presentes nos estabelecimentos de saúde, bem como trabalhar a integralização desses serviços. A oficina acontece a partir das 14h, no auditório da Vigilância Sanitária, com a participação de diretores dos hospitais regionais e coordenadores das diretorias regionais de saúde.

 Dentre os pontos abordados no encontro está a importância do Controle de Infecção Hospitalar (CIH), através da constituição de uma comissão de controle de infecção em cada unidade hospitalar. A intenção é que eles possam ter uma atuação efetiva. Será apresentado ainda o Sistema de Notificação de Vigilância Sanitária (NOTIVISA), que permite através da notificação, avaliar os eventos adversos ou queixas técnicas, relacionados aos produtos, alimentos, medicamentos, sangue e hemoderivados, saneantes e cosméticos.

“É importante que esses profissionais participem da oficina, pois vamos também mostrar o perfil dos hospitais regionais sobre o olhar da vigilância sanitária e ainda orientá-los de acordo com cada necessidade e fragilidade que eles apresentam”, disse a gerente de controle de serviços de saúde, Lucimá Lima. “Nós vamos ainda solicitar aos gestores que foram capacitados pelos técnicos do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador – CEREST, a formação e atuação das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAS), e também a aplicação da NR (Norma Regulamentadora – 32), que trata sobre os serviços de saúde nas unidades hospitalares”, acrescentou  a diretora da Vigilância Sanitária Estadual, Tatiana Chaves. 

O Programa de Controle de Infecção em Serviços de Saúde é sinônimo de controle de qualidade. Por isso, a Anvisa tem se empenhado na realização de atividades para prevenir as infecções adquiridas nas unidades de saúde - hospitais, clínicas e ambulatórios, em parceria com Vigilâncias Sanitárias estaduais, municipais, hospitais públicos e privados, instituições de ensino e profissionais de saúde.

No Piauí, esse trabalho é monitorado através de inspeções e avaliações de processos de trabalho no ambiente hospitalar, tanto na capital como no interior do Estado.

Por Cyntia Veras