Dia 20 de setembro é o dia “D” da campanha de combate a raiva. A Secretaria Estadual de Saúde já mobilizou a capital e o interior para atingir a meta de vacinar 380.080 cães e 114.024 gatos em todo Piauí. A partir dessa semana, a Sesapi estará distribuindo 520 mil doses da vacina anti-rábica, além de seringas e agulhas descartáveis em todos os municípios piauienses. De acordo com a coordenação de vigilância ambiental da Secretaria, a meta é que os municípios vacinem no mínimo 80% dos seus cães e gatos. “A estratégia de vacinação está sendo feita pelos próprios municípios e a Secretaria Estadual de Saúde será responsável pela distribuição do material e pelo suporte da campanha. Nós estamos mobilizando as regionais de saúde em todo Piauí dando todos os informes técnicos para garantir que nos municípios a raiva possa ser erradicada”, diz Francisco de Assis Moraes, supervisão de zoonozes e animais peçonhentos. Apesar do dia “D” da campanha ser realizado no dia 20 de setembro, assim que os municípios receberem o material eles já devem começar a vacinar seus animais. “Eles terão até outubro para concluir a campanha. O certo é que todos devem levar seus cães ou gatos para vacinar gratuitamente nos postos de vacinação”, ressalta Francisco Moraes, acrescentando que desde o ano de 2001 o Piauí não registra casos de raiva humana. Os dois casos notificados em 2001 foram transmitidos por sagüis. A melhor forma de prevenção da raiva ainda é a vacinação de cães e gatos uma vez por ano. A doença é transmitida por cães, gatos e animais silvestres. O vírus fica sempre na saliva do animal doente. Se uma pessoa for mordida por um animal contaminado, precisa tomar providências imediatamente. Em caso de contaminação a pessoa precisa lavar bem o local ferido com água e sabão, não fazer curativos e procurar o posto de saúde mais próximo. Para saber se o animal está contaminado é preciso verificar algumas situações: se, sem motivo, estiver triste ou agressivo demais; se estiver babando muito, se tiver dificuldades de engolir água ou se o som do latido estiver diferente. Caso se constate esses sintomas no animal, é preciso prender imediatamente o animal, observar o seu comportamento durante de dias, continuar alimentado-o normalmente e procurar orientação nos postos de saúde.