A Secretaria Estadual da Saúde realizou hoje (quinta-feira), no auditório do Conselho regional de Medicina, a I Oficina de Controle das Infecções Hospitalares. O evento foi organizado pela Coordenação de Avaliação das Infecções em Estabelecimentos de Saúde e reuniu integrantes das comissões de controle de infecção dos maiores hospitais do interior do Estado. De acordo com a diretora de Vigilância Sanitária do Estado, Tatiana Chaves, que representou o secretário da Saúde Bruno Figueiredo, o objetivo do evento é chamar atenção das comissões de controle da infecção dos hospitais do interior para que elas possam estar atentas, notificando os casos de infecção hospitalar e repassando seus conhecimentos às comissões dos hospitais menores. “Nós temos as comissões de controle de infecção no Estado, mas elas são pouco atuantes. Nosso objetivo é fortalecer as grandes comissões e repassar, através da Vigilância Sanitária, os subsídios para que elas possam ajudar as menores a começarem a atuar com mais eficiência”, explica Tatiana. De acordo com ela, ainda é grande o número de mortes por infecção hospitalar no Estado. “Muitas dessas infecções acontecem porque as pessoas não têm noção de que com procedimentos simples, como a lavagem das mãos, pode-se evitar inúmeras infecções que podem levar até a morte”, dia a diretora. Para a diretora do HGV, Joana Zélia, a oficina permite a troca de informações contínuas que contribuem para o desenvolvimento do controle das infecções hospitalares no Piauí. “O HGV já tem uma larga experiência no combate a infecção hospitalar e isso nos faz perceber o quanto que a prevenção nos hospitais é importante para garantir uma vida saudável à população”, destaca a diretora. A médica infectologista e doutora de doenças infecciosas, Marise Freitas, do Rio Grande do Norte, apresentou no evento a palestra sobre “Vigilância Epidemiológica das Infecções”, destacou que a maioria dos estados não há integração entre as vigilâncias sanitárias e as comissões de controle de infecção hospitalar. “Quando isso acontece, o trabalho acaba não dando resultados, já que o que realmente precisamos é de saúde preventiva”, explica a doutora.