O secretário estadual da Saúde, Bruno Figueiredo, se reuniu na tarde de hoje com os diretores dos hospitais estaduais da capital. A reunião aconteceu na própria secretaria de saúde e na oportunidade foram discutidos o controle de custos e a redução de despesas nos hospitais, além da questão dos estudantes da Facime. Estiveram presentes na reunião os diretores do Hospital Getúlio Vargas, Joana Zélia, Hospital Infantil, Antônio Macedo, Hospital de Doenças Tropicais Natan Portela, Carlos Henrique, e Maternidade Dona Evangelina Rosa, Oneide Rocha. Vale lembrar que há duas semanas, o secretário baixou uma portaria designando uma equipe para acompanhar o processo de controle de custos na sede da secretaria, sendo que algumas ações concretas já foram tomadas, como restrições a ligações interurbanas e a telefones móveis, programas instrutivos de uso da energia, divulgação das ações para redução de despesas, estabelecimentos de políticas e procedimentos de viagens, controle de transportes, dentre outras ações. Segundo o secretário Bruno Figueiredo, a importância destas ações está no fato de que boa parte dos recursos que antes eram gastos com despesas não importantes serão investidos em benefício da própria secretaria e da saúde pública do Estado. Além disso, durante a reunião foi-se discutido a questão da normatização do acesso dos estudantes da Facime (Faculdade de Ciências Médicas) nos hospitais públicos da capital. “Já foi baixada uma portaria reservando 12 leitos da Clínica Médica do Hospital Getúlio Vargas (HGV) para os alunos de Medicina da Universidade Estadual do Piauí e, além disso, foi criado o programa de preceptores na Facime, no qual a secretaria repassa R$ 40 mil mensais para o custeio dos profissionais”, disse. Durante a reunião, os diretores dos hospitais ressaltaram que não há problemas em relação a presença dos estudantes da Facime nos hospitais e que é importante a presença das duas universidades para a construção do sistema de saúde do Estado. “Temos que entender que tanto a Ufpi como a Uespi são importantes para a formação dos profissionais do Estado. Neste sentido, não há porque haver resistência quanto a presença de estudantes de qualquer uma dessas universidades em nossos hospitais”, comentou. O secretário disse ainda que irá se reunir na próxima segunda-feira com os estudantes da Facime e os diretores dos hospitais para normatizar, através de convênio, a situação da Uespi, garantindo o acesso e determinando o espaço de cada uma das universidades nos hospitais públicos.