O Hemopi implanta nessa sexta-feira, em Parnaíba, o serviço Hemovida, um serviço de informática do sangue do Ministério da Saúde. O serviço é comum a todos os hemocentros e vai garantir um levantamento mais eficiente no que se refere aos índices e estatísticas do hemocentro.
A idéia é expandir o sistema para todos outros dois núcleos de hemoterapia do Estado, Picos e Floriano e, posteriormente, para as vinte e uma agências transfusionais. “Esse sistema de informática facilita muito nosso trabalho, especialmente no que se refere a relatórios de hemoprodução e na busca de índices e estatísticas. Com esses números temos como trabalhar no sentido de melhorar onde estamos ruim e fortalecer o que já estamos fazendo bem. Nós já temos o centro coordenador em Teresina que tem esse serviço, mas nossa idéia é estender para todo o Estado”, explica Lúcia Brasil, diretora do Hemopi.
De acordo com ela, além de garantir a qualidade transfusional do Estado, a idéia do Hemopi é garantir total qualidade nos serviços oferecidos. “Em 94 quando eu fui diretora técnica do Hemopi fiz uma palestra sobre biosegurança e falei que o Hemopi poderia sim ser um hemocentro de qualidade igual aos melhores hemocentros particulares. Na época, fui vaiada e chamada de louca. Agora o Hemopi provou que pode. Temos certificado de proeficiência emitido pelo Centrolab por termos 100% de acerto em painéis cegos através do controle de qualidade externo”, destaca Lúcia.
Oficina
Amanhã, sexta-feira, a partir das 8h30, será realizado na Secretaria Estadual da Saúde uma oficina para detalhamento da Política Estadual do Sangue, A oficina acontecerá com a presença da Câmara de Assessoramento Técnico para o sangue no Estado, representantes dos hemocentros de Parnaíba, Picos e Floriano, representantes da Sesapi, Vigilância Sanitária e Cosems.