O Instituto de Doenças Tropicais Nathan Portela inaugurou ontem a primeira ouvidoria hospitalar do Estado. O serviço foi inaugurado pelo secretário estadual da Saúde, Bruno Figueiredo, pelo diretor do instituto, Carlos Henrique Nery, e pela coordenadora da ouvidoria, a psicóloga Delfina Carvalho. Para o secretário Bruno Figueiredo, é um avanço muito grande a criação da ouvidoria num hospital público. “O serviço vai permitir que sejam expostos os problemas do hospital, fazendo com que a direção do mesmo tenha a obrigação de responder às denúncias e reclamações feitas pelos usuários do hospital”, disse. Segundo o secretário, o serviço funcionará como modelo para os demais hospitais do Estado que desejem implementar uma ouvidoria hospitalar, e que o serviço precisa de poucos recursos para ser implantado. “Para isso só precisamos de vontade política. E isso o governo tem de sobra”, frisou. Durante a inauguração da ouvidoria, Bruno Figueiredo empossou o conselho de ouvidores, que é formado por Pedro Leopoldino (representante da UFPI), Núbia Ramos (representante da imprensa), Irmã Davi (representante dos hospitais particulares) Pe. Tony Batista (representando a Igreja Católica), Dra. Nayra Pollyana (representante da Sesapi), Graça Cordeiro e o jovem Cristiano, representante dos usuários, dentre outros. De acordo com a coordenadora da Ouvidoria, Delfina Carvalho, o objetivo é receber denúncias e reclamações sobre os serviços oferecidos no local para buscarem a melhoria na qualidade da saúde. O atendimento ao usuário será feito pelo telefone 0800 280 5590 e fax 221 2424 ou na própria sede do serviço. A coordenadora ressalta que todas as denúncias e reclamações serão averiguadas e corrigidas para que os serviços sejam oferecidos com mais eficiência e mais primor. Ela informou que o serviço já funciona em 11 Estados brasileiros e nos municípios de São Paulo e Recife. O diretor do Instituto de Doenças Tropicais Nathan Portela, Carlos Henrique Nery Costa destacou que a Ouvidoria é uma forma de trazer o usuário para mais próximo do hospital. “Eles têm tanto a dizer que a instituição vai melhorar com a participação de todos”, disse.