O Serviço de pronto-socorro do Hospital Getúlio Vargas registrou no mês de setembro o maior número de atendimentos dos últimos meses. Cerca de 8.096 pessoas receberam atendimentos tanto em nível de atenção básica quanto em média e alta complexidade. O Relatório de Atendimento por Motivo/Causa do mês de setembro aponta como principais causas de internação os acidentes provocados por veículos, motos e bicicletas e agressões tanto físicas como por arma branca ou de fogo. Além dos procedimentos considerados em nível de atenção básica como mal súbito, febre, dor de cabeça, vômitos, diarréia e outros. O número de casos de acidentes envolvendo motocicletas continua sendo alto. No mês de setembro foram registrados 367 casos. Enquanto que de bicicleta foram 75 e 127 envolvendo veículos. As agressões físicas foram 123, agressões por arma de fogo 66 e 84 por arma branca. Com 63 anos de fundação, o HGV é referência não somente para o Piauí, mas também para os Estados do Maranhão, Ceará, Pará, Tocantins e outros. Em setembro foram registrados 1.461 atendimentos de pessoas provenientes de outros Estados, desses 1.391 foram do Maranhão. Agora com 12 Clínicas funcionando, inclusive a Nefrológica que se encontrava desativada há três anos e a Urológica que passou por uma reforma completa, um serviço de Pronto-Socorro, uma Unidade de Terapia Intensiva e uma Unidade de Terapia para Queimados, o HGV atendia uma média de 7 mil pessoas no Serviço de Pronto-Socorro por mês e agora, cada vez mais, está aumentando. Um Hospital complexo como define a diretora geral, Joana Zélia Arcoverde, atendeu no ano de 2003, 173 mil pacientes no serviço de ambulatório, realizou 15.806 cirurgias e 134 mil exames complementares. Até o final de 2005, Joana Zélia acredita que serão acrescidos mais 11 leitos na Unidade de Terapia Intensiva para suprir as necessidades do Hospital, atualmente conta apenas com 13 leitos. Segundo a chefe geral do serviço de enfermagem do HGV, Francisca Cortez, o Pronto-Socorro atualmente funciona com 160% da sua capacidade instalada, enquanto que o aceitável seria apenas 90%. Cortez explica que apesar do município possuir três serviços de urgência e emergência funcionando, não conseguiu desafogar o Pronto-socorro do HGV, devido ao grau de resolutividade do HGV. Segundo ela, o problema poderia ser solucionado com a abertura do Pronto-socorro municipal no bairro Redenção.