Foi aberto hoje, no auditório do Real Palace Hotel, o I Seminário Estadual de Aids e Controle Social. O evento é uma promoção da Secretaria Estadual da Saúde, em parceria com o Ministério da Saúde, e tem como objetivo ajudar na formação e melhorar a qualidade das políticas de saúde voltadas para a AIDS, discutindo desde a prevenção até a assistência aos pacientes portadores da doença. Segundo a técnica do Ministério da Saúde, Kátia Souto, este seminário é importante porque através dele será organizado um documento com proposta para ser apresentado no Seminário Nacional, que acontece de 27 a 29 deste mês, em Brasília. “O seminário nacional irá discutir a política de saúde e terá dois grandes desafios, que são qualificar os conselhos municipais e estaduais de saúde para o exercício destas atividades no cotidiano e, no segundo momento, que estes conselhos estejam aptos a serem multiplicadores destas políticas de saúde”, frisou Kátia. A técnica comenta que o Ministério da Saúde convidou cerca de 300 pessoas para participar do seminário, dentre os quais estarão 150 representantes dos conselhos municipais de saúde, 27 representantes de conselhos estaduais de saúde, 25 representantes de ONG’s que trabalham a questão da AIDS e 10 representantes da população vulnerável às doenças sexualmente transmissíveis. O diretor da Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde da Sesapi, Mário Abel, é importante a participação da sociedade civil organizada para que seja feito o controle social. “A participação da sociedade civil é extremamente importante uma vez que a partir dela é que feito o controle social”, disse. O seminário prossegue durante hoje a tarde com trabalhos em grupo, onde serão discutidos temas como “A política estadual de saúde e a interlocução com a sociedade civil”, “A importância do controle social no SUS”, dentre outros.