Já está em fase de implantação no Piauí o Programa Nacional de Triagem Neonatal, que irá credenciar o Estado a oferecer o teste do pezinho gratuitamente. Há um mês o Estado recebeu a visita da Dra. Tânia Marini, assessora técnica em Triagem Neonatal do Ministério da Saúde, que veio fazer uma vistoria no Laboratório Central e no Hospital Infantil Lucídio Portela. Segundo a coordenadora de atenção às pessoas portadoras de deficiência da Sesapi, Gardênia Val, que também coordena o referido programa no Estado, para que o teste comece a ser executado gratuitamente basta que o Ministério publique uma portaria habilitando o Estado e credenciando o Hospital Infantil como o Serviço de Referência em Triagem Neonatal (SRTN). “Estamos esperando apenas que esta portaria seja publicada pelo Ministério da Saúde. Acreditamos que deva sair o mais rápido possível”, disse. De acordo com Gardênia, a meta do Ministério da Saúde é credenciar, até o final deste ano, os últimos três estados do país que ainda não oferecem o teste do pezinho aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). “Apenas o Piauí, Amapá e Roraima ainda não são credenciados no Programa Nacional de Triagem Neonatal”, comenta. Durante a visita ao Estado, Tânia ressaltou que o Piauí só ainda não tinha sido credenciado no programa porque não havia sido feita nenhuma solicitação neste sentido. “O programa foi criado em 2001. Sendo que neste ano foram credenciados 23 estados e no ano seguinte foi credenciado mais um estado. No caso do Piauí, nunca havia sido feito nenhum pedido para que o Estado fosse credenciado. Isso só está acontecendo agora e mostra que o Estado e a Secretaria Estadual da Saúde estão se organizando para oferecerem o teste”, afirma a assessora. Segundo ela, todos os estados que foram credenciados pelo Ministério apresentaram pendências que foram resolvidas ao longo do desenvolvimento das atividades do programa. “Depois de credenciados, os estados se organizam para solucionar as pendências que existem em relação ao programa”, garante. Vale ressaltar que o programa é implantado em fases, sendo que no primeiro momento será feito o diagnóstico da Fenilcetonúria e Hipotireoidismo Congênito. Na segunda fase é feito o diagnóstico da Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Doenças Falciformes e outras Hemoglobinopatias e na terceira fase o diagnóstico é completo e engloba a Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Doenças Falciformes, outras Hemoglobinopatias e Fibrose Cística.