Técnicos da Secretaria Estadual da Saúde, Fundação Municipal, Conselhos Estadual e Municipal e representantes de ONG's piauienses participaram, em Brasília, do II Seminário de DST/Aids e Controle Social no SUS". O evento acontece até hoje, na Academia de Tênis de Brasília.
A promoção do seminário é do Ministério da Saúde e do Conselho Nacional de Saúde, que pretendem, através do evento, fortalecer o controle social para garantir a execução de políticas públicas de saúde em DST e Aids. Cerca de 200 participantes estiveram reunidos, durante três dias, apresentando experiências e propondo novas ações de intervenção conjunta entre a sociedade civil e o governo.
O seminário foi voltado para representantes de redes, de movimentos sociais, de fóruns ONGs/aids, do Ministério da Saúde, de conselhos nacionais, estaduais e municipais de saúde. O intuito dos organizadores é que após este seminário aconteçam outros nas esferas estaduais e municipais, a fim de que mais municípios que participam da política de descentralização sejam contemplados. Os temas discutidos no evento foram: a Política Nacional de Saúde e a interlocução com a sociedade civil; o movimento social e a resposta brasileira à epidemia de aids; a arena política; a arena jurídica; e as instâncias de participação e controle social.
No começo do mês a Sesapi realizou a etapa estadual do seminário, que contou com a participação da técnica do Ministério da Saúde, Kátia Souto. Na oportunidade, ela ressaltou que a realização desta etapa nos Estado é importante porque através dele é que será organizado um documento com proposta para ser apresentado no Seminário Nacional. “O seminário nacional irá discutir a política de saúde e terá dois grandes desafios, que são qualificar os conselhos municipais e estaduais de saúde para o exercício destas atividades no cotidiano e, no segundo momento, que estes conselhos estejam aptos a serem multiplicadores destas políticas de saúde”, frisou Kátia.
Vale ressaltar que o controle social é o acompanhamento a fiscalização das políticas públicas implementadas pelos diversos níveis de governo (federal, estadual e municipal), principalmente na área de aplicação dos recursos públicos. Esse controle é realizado por representações da sociedade civil e expressa a socialização da gestão para além do Estado e dos governos.