Aconteceu nos dias 16, 17 e 18 deste mês, em São Raimundo Nonato, a I Oficina de Apoio à Regionalização da Saúde no Estado do Piauí, que foi organizada pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde e secretarias municipais de saúde.
A abertura do evento aconteceu no Parque Nacional Serra da Capivara e contou com a presença do secretário estadual da Saúde, Bruno Figueiredo, do prefeito de São Raimundo Nonato, Avelar Amorim, da coordenadora geral de Integração Programática do Ministério da Saúde, Vânia Barbosa, da representante da Fundham, Conceição Meneses, e de autoridades da região.
Cerca de 90 pessoas de treze municípios da macrorregião de São Raimundo Nonato participaram do evento, considerado um marco para a implantação do Plano Diretor de Regionalização do Piauí, cujo objetivo era fortalecer o processo de regionalização da atenção e da assistência de saúde nas macrorregiões.
O secretário Bruno Figueiredo frisou a importância da oficina, uma vez que o Estado precisa implementar o processo de regionalização da saúde. “O Piauí hoje é espelho para todo o Brasil em vários aspectos e a idéia da regionalização é uma idéia que nós temos que fazer funcionar. Então, temos que sair desta oficina como multiplicadores deste modelo para que possamos mudar a qualidade de vida da população”, afirmou.
Segundo o secretário, se o projeto der certo em São Raimundo Nonato, “além de atrair mais recursos para a região, mais municípios vão querer implantar”, disse.
Durante a oficina, os participantes fizeram um diagnóstico da situação de Saúde dos municípios que compõe o módulo e discutiram problemas e possibilidades que irão garantir o fortalecimento do processo de regionalização da saúde, sendo que no final do evento os participantes aprovaram um termo de compromisso da Região de São Raimundo Nonato, onde ficaram estabelecidas as responsabilidades e as metas para organização regionalizada da atenção à saúde no módulo assistencial de saúde da região.
Para a representante do Ministério da Saúde, Vânia Barbosa, é preciso coesão entre as três esferas de governo. “A saúde hoje é um consenso e temos que ter maturidade política para construir este processo conjuntamente e a regionalização só acontece se for dentro de um projeto humano e civilizado, onde a pessoa possa se reunir de forma solidária e procurar resolver as dificuldades que têm até então”, ressaltou.
Em dezembro mais uma oficina de regionalização será realizada. Desta vez será para a macrorregião de Picos, que é composta por vinte e seis municípios.