Foi inaugurada hoje, no HGV, a Central de Resíduos Sólidos do Hospital, que irá realizar o trabalho de acondicionamento, transporte, tratamento e destinação final do lixo hospitalar. A solenidade de inauguração contou com a presença do secretário estadual da Saúde, Bruno Figueiredo, do presidente da Fundação Municipal de Saúde, Dr. Airton, da diretora do Hospital Getúlio Vargas, Joana Zélia, da coordenadora da central, Odinéia Maria Amorim, e várias autoridades. Segundo o secretário estadual da Saúde, Bruno Figueiredo, com a implantação da central de tratamento de resíduos sólidos representa um avanço para o sistema de saúde do Estado, uma vez que a geração de resíduos sólidos e sua composição qualitativa e quantitativa sofrerão significativas variações. ““Como houve o aumento da quantidade de resíduos perigosos, inclusive os de serviços de saúde, causando um grande problema para a saúde pública e para o meio ambiente, temos que implementar medidas que evitem prejuízos para a sociedade”, afirmou. Bruno ressaltou a importância da redução do volume e da massa dos resíduos perigosos, que resultará no melhoramento das medidas de segurança e higiene do trabalho, proteção da saúde da população e do meio ambiente e o cumprimento da legislação vigente (ANVISA Nº 33). De acordo com a coordenadora da Central, Odinéia Amorim, uma equipe de oito funcionários ficará responsável pelo trabalho na central, que englobará o tratamento do lixo hospitalar do HGV, que por semana chega a uma tonelada. “Além disso, vale ressaltar que o trabalho trará mais proteção à saúde dos servidores e dos pacientes do hospital, livrando o meio ambiente de contaminação”, disse. É importante lembrar que o HGV é o primeiro hospital público do Estado que vai contar com um tratamento do lixo hospitalar, sendo que o lixo de outros hospitais públicos também serão tratados na central de resíduos do hospital Os resíduos considerados sólidos são os potencialmente infectantes que são as peças anatômicas( membros inferiores ou superiores amputados); os químicos que são as substâncias para revelação de filmes de Raio X; Os Rejeitos Radioativos; Resíduos Comuns como papéis., plásticos, gesso e luvas e os perfurocortantes como as lâminas, bisturis e agulhas. A diretora do HGV, Joana Zélia, disse que as resoluções que normatizam o processo de gerenciamento dos resíduos sólidos de saúde são as portarias 283 do CONAMA e a Nº 33 da ANVISA, esta última prorrogou o prazo pela 2ª vez até 15 de novembro de 2005, para que os estabelecimentos de saúde implantem o PGRSS. “Essas portarias estabelecem que, para se implantar uma política adequada que venha efetivamente minimizar os efeitos maléficos dos resíduos para o meio ambiente, como também para a saúde pública, tais instituições devem elaborar, implantar e manter o Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos de Saúde (PGRSS), documento que descreve todas as ações relativas ao manejo dos resíduos; geração, segregação, acondicionamento, transporte, tratamento e destinação final”, finalizou.