A diretora do Hospital Getúlio Vargas, Joana Zélia Arcoverde disse que uma média de 800 cirurgias são realizadas mensalmente no Centro Cirúrgico Geral e que destas apenas 7 são suspensas por falta de material. Segundo ela, todas as cirurgias que foram adiadas estão sendo remarcadas.
Joana Zélia explicou que o HGV realiza uma média de 1.500 cirurgias por mês nos dois centros cirúrgicos, o do Pronto-socorro e o Geral e uma média de sete cirurgias apenas deixam de ser realizadas por falta de material.
Segundo a diretora, isso não acontece no centro Cirúrgico do Pronto -Socorro que
realiza uma média de 500 cirurgias mensais. Para se ter uma idéia, em outubro foram realizadas 820 cirurgias e apenas sete não foram realizadas por falta de material.
Em novembro, foram realizadas 874 e apenas cinco não foram realizadas por falta de material e em dezembro, foram realizadas 874 e cinco não foram efetivadas. O mesmo aconteceu no mês de janeiro, foram agendadas cerca de 850 cirurgias e apenas 7 não foram efetivadas.
Joana Zélia acrescentou que o HGV é um hospital de referência e como todo hospital de grande porte possui problemas. "Até porque não atende somente o Piauí e sim, parte do Maranhão, Pará, Ceará e Tocantins". Ela acrescentou que o HGV é o único hospital que realiza cirurgias nas especialidades de urologia, ortopedia, otorrinolaringologia, neurologia, aparelho digestivo, ginecologia e oftalmologia.
"O que compromete totalmente a capacidade instalada e de insumos e material médico-hospitalar. Além do mais recebe recursos para atender o Piauí e atende parte do Maranhão, Pará, Tocantins e Ceará", acrescentou.