As duas campanhas externas de doação de sangue realizadas pelo Centro de Hemoterapia e Hematologia do Piauí (Hemopi), no final de semana, resultou na coleta de 178 bolsas. Desse total, 25 foram descartadas porque não se enquadraram dentro dos preceitos normais para utilização, destacou uma das diretoras do órgão, Adília Andrade.
A primeira coleta teve como doadores os militares do 25° Batalhão de Engenharia e Construção (2° BEC) e foi realizada na última sexta-feira, dia 4. A segunda campanha ocorreu na Fundação Bradesco, no Dirceu Arcoverde, durante todo o último domingo, dia 6. Nesta segunda-feira, 7, a equipe do Hemopi realizou coleta de sangue na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) de Campo Maior.
Para a diretora, é fundamental a conscientização da população no ato de doação de sangue. "Temos que entender que o sangue é um produto que ainda não poder ser manipulado. O ser humano deve também entender que o próprio doador poder vir a ser o utilitário do sangue que dou."
Segundo Adília Andrade, mais importante do que uma campanha dessa natureza é o seu sentido educativo. "Doar deve ser um ato espontâneo e continuado, pois o Hemopi distribui sangue para todos os hospitais de Teresina e, por isso, precisa sempre dispor de estoque do produto”, explicou. "Deve-se também levar em consideração que uma bolsa de sangue só tem validade de 90 dias. Se porventura uma bolsa de sangue não for utilizada no decorrer desse tempo, perde a sua validade", explicou.
A doação de sangue não é prejudicial à saúde do doador. No entanto, existem algumas exigências para que uma pessoa se torne doadora: ter entre 18 e 60 anos, pesar mais de 50 quilos e não ser portador de doenças, entre elas a hepatite, Doença de Chagas, HIV ou qualquer outra sexualmente transmissível.