Teve início na manhã desta segunda-feira, 4, no prédio da Telemar, na avenida Frei Serafim, o Dia “D” da Campanha Nacional de Doação de Medula Óssea no Piauí. A solenidade contou com a presença do governador do Piauí, Wellington Dias; secretária de Saúde, Tatiana Chaves; secretária de Assistência Social e Cidadania (Sasc), Rejane Dias; diretor de Relações Estado e Município da Telemar, José Luís Halak; diretor da Telemar no Estado, José Fortes; dentre outros. Com o tema Primeiro a gente só doa esperança, mas se tudo der certo, a gente também vai doar vida, a campanha, que prossegue durante a terça-feira, 5, tem o objetivo de despertar nas pessoas o sentimento humanitário de potenciais doadores de medula. Num primeiro momento, as pessoas preenchem um cadastro e doam uma quantidade mínima de sangue para participar de testes de compatibilidade. De acordo com a diretora geral do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (Hemopi), Lúcia de Fátima Brasil, todo o trabalho é feito em conjunto com a Universidade Federal do Piauí, onde os dados são lançados no Registro Nacional de Doação de Medula (Redome). "Se houver alguém compatível com as características, será feito contato com o doador para que seja feito o credenciamento para um possível transplante”, destacou. Atualmente, o Hemopi possui aproximadamente 600 doadores de medula e essa campanha pretende chegar ao número mínimo de 4 mil. O governador Wellington Dias, que também é doador de sangue, falou da importância de se ter um maior número de doadores em potencial para que mais vidas sejam salvas. “Temos muitos irmãos aguardando uma doação e não têm tempo de esperar. Deus nos deu condição de ter reposição de sangue e de medula óssea e há centenas, milhares de pessoas com leucemia e outras doenças que têm dificuldade de encontrar um doador. Quanto mais pessoas cadastradas no banco de dados, maior é a possibilidade de salvar vidas”, disse Wellington. A secretária da Sasc, disse que antes de tudo essa atitude é um gesto de amor. “É muito fácil e não dói. Faço com todo carinho, porque sei que estarei contribuindo para salvar vidas”, foi assim que definiu Rejane Dias no momento da doação do sangue para participar do teste de compatibilidade para realização de transplante. Dentre os doadores, estava Cristiane Janaína Pessa, a mãe de uma criança de 12 anos de idade portadora de leucemia, que já faz tratamento de quimioterapia há 6 meses. “Há dois meses descobrimos que ele precisa fazer um transplante de medula e minha outra filha de 8 anos já fez teste de compatibilidade. Estamos aguardando o resultado. É muito importante que todos participemos desse ato. Qualquer pessoa pode ser doador, desde que goze de boa saúde e esteja entre a faixa etária de 18 a 55 anos. A doação só será feita mediante a compatibilidade. A chance de encontrar uma medula compatível é na proporção de 1 doador para 100 mil que esperam a doação. Desse modo, quanto maior o número de doadores, mais chances terão para salvar vidas.