Com o objetivo de organizar o fluxo de pacientes do Pronto-Socorro do Hospital Getúlio Vargas e melhorar as condições de atendimento, o diretor do Pronto-Socorro, Arquimedes Cardoso, orienta aos pacientes que procuram diariamente os Serviços de urgência e emergência que o primeiro atendimento deve ser em um hospital de bairro e que o médico é que vai avaliar se o paciente deve ser encaminhado ou não para o Pronto –Socorro do HGV.
A medida visa descongestionar o Pronto-Socorro com atendimentos simples que poderiam ser resolvidos nos hospitais dos bairros e melhorar o atendimento nos casos mais complexos como os poliotraumatismos causados por acidentes e os casos que já são encaminhados pelos hospitais da periferia de Teresina,
de outros municípios do Piauí e outros Estados.
Segundo Arquimedes Cardoso, dos 200 pacientes atendidos por dia no Pronto-Socorro do HGV, 40% poderiam ser resolvidos nos hospitais da Prefeitura que se localizam nos diversos bairros de Teresina, com mais conforto e rapidez e o Pronto-Socorro atenderia somente as urgências e emergências.
“O Pronto-Socorro não pode mais funcionar dessa forma. Como o HGV tem o poder de resolutividade grande, a demanda é grande, mas a nossa atenção fica voltada para casos que poderiam ser resolvidos em outros hospitais, enquanto casos em níveis de média e alta complexidade deixam de ter prioridade. O objetivo é reorganizar o fluxo para que o atendimento seja mais racional”, desabafa Arquimedes Cardoso.
Segundo ele, o Serviço de Pronto-Socorro do HGV é um serviço para urgência e emergência de alta complexidade do Sistema Único de Saúde.