O Relatório de Atendimento por Motivo/Causa do Serviço de Pronto-Socorro do Hospital Getulio Vargas do primeiro mês do ano de 2006 mostra que 7.074 pessoas receberam atendimento neste Serviço e que 986 foram internadas e 518 foram submetidas a intervenções cirúrgicas. A média de atendimento no Pronto-Socorro foi de 150 pacientes e 10 cirurgias por dia.
O que mais chamou atenção dos profissionais de saúde no mês de janeiro foi o número de ocorrências devido a acidentes no trabalho. Enquanto que no começo de 2005 a média era de um a dois casos por mês, agora foram registrados 76 casos somente em janeiro. Segundo a assistente social, Hildete Carvalho, o motivo deve ser uma maior fiscalização desses acidentes pelo Centro de Referência em Saúde do Trabalhador-CEREST.
Outro dado importante do Relatório é a quantidade de pessoas que procuram tratamento odontológico no Pronto-Socorro do HGV. Foram atendidas 1.377 pessoas, enquanto que os hospitais de bairro dispõem do Programa de Saúde Bucal em todas as Unidades.
No mês de janeiro foram registrados 630 acidentes, sendo que, como sempre, os maiores números foram os envolvendo as motocicletas, 361 casos. Em segundo, as bicicletas com 100 casos, acidentes no trabalho 76, acidentes na zona rural envolvendo automóvel foram 58 e na zona urbana 35.
As vítimas de agressões foram 206 casos, sendo que físicas foram 35, com arma branca 76, com arma de fogo 62 e agressão física doméstica foram nove. O diretor do Pronto-Socorro, Arquimerdes Cardoso disse que o número de atendimentos em nível de atenção básica continua alto, cerca de 40%. “O Sistema Único de Saúde é universalizado, quer dizer todos têm direito ao atendimento, mas ele é também hierarquizado, isto é, o primeiro nível de atenção deve ser numa Unidade de Saúde e o médico ao analisar o caso, é quem vai decidir se o paciente precisa de um atendimento em nível de média ou alta complexidade”, esclareceu.