A Secretaria Estadual de Saúde em parceria com o Ministério da Saúde realiza até a próxima quinta-feira (dia 6 de abril) a Oficina de Discussão da Rede Nacional de Atenção Oncológica, que acontece no Centro de Referência em Saúde do Trabalhador.
Técnicos do Ministério da Saúde e Instituto Nacional do Câncer estão discutindo com técnicos auditores, controladores, avaliadores, responsáveis pelo setor de Planejamento, Organização Hospitalar e a Coordenação de Saúde da Mulher dos Estados do Piauí e Maranhão a formação das redes de atenção oncológica.
Durante o evento, está sendo apresentada aos piauienses a nova política nacional com o objetivo elaborar a rede estadual de atenção oncológica. Com a rede, o Estado passará a desenvolver um programa mais amplo e efetivo de combate, prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer.
A rede, que vai interligar a atenção de baixa, média e alta complexidade ainda pretende facilitar o acesso ao público mesmo antes de ser diagnosticado casos de câncer. O resultado esperado pelo Ministério da Saúde é conseguir baixar a incidência de câncer no país. “O que nós temos percebido é que, não só no Brasil, mas em todo mundo, nós não temos conseguido êxito na redução de casos de câncer. Por isso o Governo Federal está se esforçando para mudar a política de atenção ao câncer com um plano de ação mais direcionado que interfira no diagnóstico precoce. Isso é fundamental para a cura, para um melhor tratamento e até para torná-lo mais barato e rápido”, explica Denise Santana, do Instituto Nacional do Câncer.
No Brasil o Câncer é a segunda maior causa de morte só perdendo para as doenças cardiovasculares. “Baseados no plano nacional vamos elaborar o nosso plano estadual com o objetivo de também diminuir os índices de mortalidade por câncer de colo de útero e de mama”, ressalta Alzeni Moura Fé, coordenadora de Saúde da Mulher da Secretaria Estadual de Saúde.
Para a técnica do Ministério da Saúde, Claunara Mendonça a grande diferença dessa nova forma de atenção ao câncer é a mudança de foco. “Agora vamos trabalhar em todos os níveis de atenção á saúde, desde a atenção primária com a prevenção e promoção até a assistência. Até então a prioridade era para os níveis terciários de atendimento. O Câncer que mais mata atualmente é o do colo do útero, que o tratamento pode ser feito em ambulatório de média complexidade”, ressalta Claunara.