O Hospital Getúlio Vargas (HGV) é o único do Estado a possuir uma Central de Tratamentos de Resíduos com autoclave para realização do tratamento de resíduos infectantes. Além de ser o único a realizar todas as etapas do manejo dos Resíduos Sólidos de Saúde (RSS), envolvendo a geração, segregação, condicionamento, coleta e armazenamento e destino final do lixo hospitalar.
A Central de Resíduos do HGV foi inaugurada no ano passado e, segundo a coordenadora da Central, Odinéia Amorim, vem adotando medidas no sentido de gerenciar o manejo correto dos resíduos gerados neste hospital. “Este processo está em fase de implementação baseado no Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde, elaborado após realização do Diagnóstico da Situação atual referente aos tipos de resíduos gerados, conforme determinação contida nas Resoluções n° 306 de 07 de dezembro de 2004/Anvisa e a n° 358 de 29 de abril de 2005, do Canama.
Segundo ela, desde a implantação do Serviço, foram disponibilizados pela direção sacos, recipientes e carros de coleta interna, identificados com simbologia, conforme características de riscos. “Para estimular a adesão dos profissionais e dos usuários deste hospital no processo de segregação dos resíduos no momento da geração, estão sendo realizadas oficinas, palestras e orientações no próprio serviço, além da divulgação através de cartazes e folders.
Odinéia explica que a Central de Resíduos do HGV realiza todas as etapas de tratamento do lixo hospitalar. “Possui autoclave para realização do tratamento de resíduos infectantes (grupo A). Além de proceder o encaminhamento dos resíduos do grupo D que podem ser reciclados. Os perfurocortantes (seringas e outros) são acondicionados em recipientes rígidos devidamente identificados, coletados e encaminhados para a Central de Tratamento de Resíduos para tratamento e destino final. Os resíduos de efluentes líquidos são lançados e tratados na rede de esgoto municipal.