A assistência prestada aos recém-nascidos e gestantes na Maternidade Evangelina Rosa tem transcorrido de forma eficaz. O médico Joaquim Vaz Parente, diretor técnico da casa, afirma ser uma das provas disso o fato de não ter ocorrido piora nos índices mensuráveis da saúde dos recém-nascidos de alto risco. O médico ressalta ainda o alto índice de qualidade técnica e vocacional dos quadros profissionais que atuam na maternidade.
Para ele, a reforma da maternidade com ampliação de dez para 20 leitos na área de neonatologia, no bloco cirúrgico e no centro de obstetrícia com ampliação de quatro para dez salas de parto individualizadas vai conferir ao estabelecimento hospitalar mais qualidade de atendimento associada à confiabilidade e competência de seus profissionais.
Atualmente a maternidade vêm garantindo o desenvolvimento das atividade em seus mais diferentes departamentos, enquanto é esperado para esta segunda-feira o retorno das obras de reforma em andamento nos diversos setores, entre os quais recuperação e adaptação das alas de enfermaria no andar superior.
O diretor Joaquim Vaz Parente explica que, por ser uma construção pré-moldada instalada no Piauí ainda na década de 70, mediante o sistema turn-key (a maternidade foi totalmente concluída e equipada por uma empresa inglesa que depois da obra entregou a chave do prédio pronto ao Governo do Estado), toda reforma em sua estrutura é mais complexa do que seria em um prédio comum.
Ele explica que a metade da reforma está pronta e a outra em fase de conclusão com a garantia de compromisso da construtora em retornar as atividades na segunda-feira, dia 2 de abril. Os trabalhos, de acordo com Joaquim Parente, foram mais demorados em face da complexidade da reforma.
O diretor esclarece que a UTI neonatal está funcionando normalmente com dez leitos ligados ao berçário de risco intermediário. Neste sentido os cuidados com os recém-nascidos têm sido redobrados e graças à qualidade dos profissionais envolvidos no processo assistencial os indicadores têm se mostrado inalterados em relação à condição anteriormente existentes. Significa dizer, explica Parente, que a mudança ocorrida não alterou a assistência aos recém-nascidos.
A doutora Marisa Pereira da Silva, coordenadora da Neonatologia, reitera as declarações do diretor Joaquim Vaz Parente e indica que 17% dos nascidos vivos são prematuros e por isso exigem e recebem atenção especial por parte do pessoal da maternidade.
Para a direção a maternidade conta com os melhores quadros de profissionais compatível em qualidade com qualquer estabelecimento de igual finalidade dos demais Estados brasileiros.