A primeira regional de Saúde de Parnaíba está trabalhando intensamente para combater o mosquito da dengue na região. A exemplo de todo o Piauí, onde os índices da doença cresceram, em Parnaíba o número de casos notificados até agora é maior do que durante todo o ano passado. São 640 casos de suspeita de dengue notificados atualmente. Durante todo o ano de 2006 foram registrados 416 casos.
De acordo com o diretor da regional, Maurício Carvalho, após a notificação é feita uma investigação epidemiológica que confirma ou descarta a doença; sendo que até o presente momento já foram constatados através dos exames laboratoriais, 125 casos positivos e em 2006 foram 216.
Por outro lado, na maioria dos municípios abrangidos pela Regional de Saúde de Parnaíba, existem poucos casos notificados até o presente momento. Bom Princípio, Caraúbas e Luis Correia não apresentam casos confirmados; Buriti dos Lopes existem 141 notificações; Cajueiro da Praia 11; Caxingó 16; Cocal 26; Cocal dos Alves 6; Ilha Grande do Piauí 25 e Murici dos Portelas 3. Todos esses casos de notificação estão sendo investigados para receber a confirmação positiva ou ser descartada a doença. Não existem registros de dengue hemorrágica na região abrangida pela regional.
O diretor ressalta que a Regional que dispõe de três carros fumacê, que começaram a circular na cidade nesta última quinta-feira (10/05) no horário de 17h às 21h e desde o dia 15 (quinze) estão circulando durante a madrugada das 4h às 7h da manhã em Parnaíba e Luis Correia.
Segundo Maurício Carvalho, 95% dos focos de dengue são domiciliares e por isso tem que haver a conscientização da população, uma vez que o trabalho realizado pelo carro fumaçê só elimina o mosquito que estiver voando. “A população deve ter o cuidado de evitar o foco de larvas que surgem em águas acumuladas em qualquer recipiente”, ressalta o diretor da Regional.
A Vigilância de Epidemiologia de Parnaíba também está empenhada na mobilização e capacitação dos profissionais para o trabalho de combate à dengue, realizando mutirões e palestras nas escolas. Além disso, existe um trabalho sendo desenvolvido pelos profissionais do PSF (Programa de Saúde da Família) para ajudar na identificação dos focos do mosquito.
A Gerente da Vigilância Epidemiológica, Socorro Brasiliense, diz que a população também tem que fazer sua parte. “Nós sozinhos não podemos combater o mosquito, a população tem que ajudar”, disse Socorro Brasiliense.