Os dados do Relatório de Atendimento por Motivo/Causa do Serviço de Pronto Socorro do Hospital Getúlio Vargas apontam que 6.128 mil pessoas foram atendidas no Pronto Socorro no mês de maio desse ano. A maioria dos pacientes eram vítimas de acidentes de trânsito, mal súbito e agressões por armas de fogo e branca.De acordo com os números, foram realizadas 1.119 internações e 502 cirurgias.
As vítimas de acidentes com moto foram o que obtiveram os maiores números de registros: cerca de 462 entradas, o equivalente a 7,54% do total de casos atendidos em maio. As vítimas de agressões por armas de fogo e brancas somaram 137 atendimentos. Já os pacientes atropelados somam 86 e os que sofreram queimaduras foram 28. O diretor do Serviço de Pronto-Socorro, Aderivaldo Carvalho, alerta para os riscos de queimaduras durante o período junino.
A média diária de atendimento foi entre 150 e 200 pacientes por dia. São preocupantes os 796 casos de queda registrados no mês passado. Além disso, continua alto o número de casos que poderiam ser atendidos nos hospitais de bairro, isto é, nas Unidades Básicas de Saúde.
O Relatório mostra, também, o atendimento a casos simples que poderiam ser resolvidos em hospitais de bairro, mas que recorreram ao Pronto-Socorro do HGV. Nesta situação estão 899 casos odontológicos, 38 casos de vômitos, 45 pacientes com febre, 106 que sentiam dores no olho, 48 com dores na perna, 43 com dores lombares, 98 com dores abdominais; seis casos de diarréia, 27 casos de desmaio e outros.