O presidente Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), Paulo Buss, esteve hoje, 22, em Teresina acompanhado do representante da Organização Panamericana de Saúde/ Organização Mundial de Saúde (OPAS/OMS), Diego Victória, para audiência com o governador Wellington Dias e o secretário Assis Carvalho sobre a o projeto cooperação técnico-científica da Fiocruz no Piauí.
Para o presidente da Fiocruz, Paulo Buss, há uma vontade política de trazer a instituição para o Piauí. “Nós temos uma idéia de que cada novo instituto custa em torno de R$ 50 milhões em quatro anos, isso quer dizer R$ 12,5 milhões ao ano, esse é o custeio do governo federal. Dentro do CresPac, que seria um Plano de Aceleração do Crescimento da Saúde, que deve ser lançado pelo Governo nos próximos 30 dias e esse programa inclui a expansão da Fiocruz e o Piauí está incluso. Agora a questão é saber se o melhor é montar uma estrutura física ou reforce os serviços que já existem aqui, mas essa é questão técnica. E mais uma vez reforço que a Fiocruz vem para o Piauí, e isso já foi respaldado pelo Presidente Lula e pelo Ministro Temporão”, afirmou.
Ele diz ainda que nos próximos 60 dias uma comissão formada por respresentantes da Fiocruz, Secretaria Estadual da Saúde, Universidade Federal do Piaupi e Prefeitura de Teresina, vão estar analisando qual a melhor solução institucional, como vai se configurar essa demanda e como atende-la. “Nós devemos trabalhar para encontrar os pontos em comum dentro dessas quatro instituições, que são órgãos articulados para resolver as questões relativas ao assunto. Podemos trabalhar em várias vertentes como na área de formação de recursos humanos, produção de medicamentos, desenvolvimento da área de assistência materno-infantil e doenças infecciosas, alem da pesquisa de produtos da flora regional piauienses, que é um encontro de biomas do cerrado, isso é muito rico”, diz.
Para o secretário Assis Carvalho, a visita do presidente da Fiocruz foi de grande importância e relevância para o Piauí. “De um lado fortalecemos a parceria com o Ministério, a Universidade e com o poder municipal na área da saúde. Do outro estamos estudando uma intervenção na área de medicamentos que tem sido um grande peso para a nossa secretaria e pela proposta apresentada aqui dá pra reduzir de forma significativa esse gasto. Estamos trabalhando uma parceria da Fiocruz em que a base ficaria na UFPI, que seria responsável em articular essa rede de fornecimento de medicamentos tanto os que ela produz e naquilo que ela vai poder receber de outras redes do país”, explica.