O Relatório de Atendimentos divulgado hoje, 09, mostra que o Pronto-Socorro do Hospital Getúlio Vargas atendeu 6.840 pacientes no mês de março. As principais causas foram acidentes de trânsito, principalmente envolvendo motociclistas, e as agressões físicas por armas branca e de fogo.
O número de atendimento a vítimas de acidentes com motos foi de 591, o que corresponde a 8,64% do total de atendimentos ali realizados. Já as admissões de vítimas de acidentes de carro totalizaram 129 ou 1,88% do total de atendimentos. O relatório aponta ainda que houve 61 entradas de pessoas vítimas de agressões por arma de fogo, 59 por arma branca e vítimas de agressões físicas somam 133.
Outro número preocupante é o que mostra a grande quantidade de pessoas vítimas de quedas 954, sendo que a maioria é idoso. O mal súbito é outra causa de procura no PS, são 1.983 casos em março, ou seja, 28,99% do atendimento. O Pront-Socorro também é muito procurado para atendimento odontológico de urgência, somente em março foram 760 pacientes.
O diretor geral, Noé Fortes, argumenta que sempre houve uma máxima no HGV: a ordem é atender a todos os pacientes que procuram o hospital, mesmo aqueles que estejam nas macas nos corredores e pátios cobertos do hospital, provisoriamente, sem jamais deixar de fazê-lo, uma vez que em outras Unidades de Saúde, às vezes, faltam médicos. “Aqui, no HGV, mesmo em condições adversas, sempre existiu uma equipe de plantão permanente, o que faz com que o hospital esteja sempre lotado”. Em março, dos 6.840 atendimentos, foram realizadas 1.366 internações e 481 cirurgias.
Segundo Noé Fortes, o HGV tornou-se, ao longo dos anos, especialista em traumas. Em março foram 1.161 casos, o que significa pacientes graves politraumatizados que passsam por várias intervenções cirúrgicas em diversas especialidades como ortopedia, neurocirurgia, cirurgia plástica e outros.