As obras da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Getúlio Vargas recomeçaram e a previsão é que sejam concluídas até o final do ano, informou o diretor geral Noé Fortes. O HGV possui oito leitos na UTI geral e com a conclusão das obras esse número será ampliado para 16 leitos.
A recomendação do Ministério da Saúde é de que cada hospital de nível terciário com mais de 100 leitos deve ter no mínimo 6% desses leitos dedicados à Unidade de Terapia Intensiva. Com a ampliação, o HGV vai se adequar ao que o Ministério da Saúde preconiza. Alguns fatores são determinantes para a procura por UTIs como o aumento da população idosa, a violência urbana, a complexidades das cirurgias e, no futuro, a ampliação dos transplantes que serão realizados no HGV.
Noé Fortes, explica que com a transferência do Serviço de Urgência e Emergência para o HUT, a perspectiva é que o HGV passe a contar com mais leitos disponíveis para unidades intermediárias, as quais poderiam absorver os pacientes depois de sua passagem pelas Unidades de Terapia Intensiva. “Isso ajudaria a desafogar a demanda das UTIs, porque os médicos teriam mais segurança em dar alta a um paciente sabendo que ele estaria melhor tratado que em uma enfermaria comum”.