A partir desta segunda-feira, dia 28, o Pronto-Socorro do Hospital Getúlio Vargas só atenderá pacientes que passarem por uma triagem feita por equipes do Hospital de Urgência de Teresina Zenon Rocha.
Em entrevista concedida na tarde desta quinta-feira, 24, no auditório do Hemopi, o governador Wellington Dias garantiu que o pronto-socorro não fechará as portas, mas atenderá os casos encaminhados pelo HUT, que fará a triagem.
O Pronto-Socorro do HGV atenderá pacientes com traumas ocasionados por acidentes de trânsito, ferimento por arma branca e de fogo, quedas com fraturas com características politraumáticas, que exigem tratamento de alta complexidade.
O governador, que estava acompanhado do secretário de Saúde, Assis Carvalho; do presidente da Fundação Municipal de Saúde, João Orlando; do diretor do Pronto-Socorro do HGV, Aderivaldo Andrade; do presidente da Assembléia Legislativa, Themístocles Filho; presidente da OAB, Norberto Campelo; ressaltou a necessidade de, em algum momento, parar de receber os casos de urgência e emergência. “O Pronto-Socorro do HGV vai continuar funcionando com cirurgia, laboratórios. Apenas o HUT passa a ser a porta de entrada para os pacientes de urgência e emergência”, afirma o governador, explicando ainda que o HGV continuará aberto e receberá os casos encaminhados, mediante triagem feita pelo HUT e pelas próprias equipes do SAMU.
As primeiras unidades transferidas são de pediatria e clínica médica e já estão em fase de mudança. No momento, os seis pacientes da pediatria que ainda estão no Pronto-Socorro do HGV, junto com toda equipe de profissionais deste setor, serão levados para o HUT, exceto os casos complexos.
O governador assegurou que os profissionais que trabalharão no HUT Zenon Rocha não terão perda de benefícios em razão da mudança. “Eles continuarão com as mesmas condições de remunerações. Não haverá quebra de contrato com nenhum dos profissionais”, garante o governador.
Pediatria, clínica médica e queimados do HUT estão abertos
O presidente da Fundação Municipal de Saúde, João Orlando, declarou que qualquer mudança é difícil e está trabalhando para que essa transferência ocorra da melhor forma possível para não gerar prejuízos.
Ele declarou que hoje há 26 pacientes internados no HUT na área de clínica médica, 12 pacientes nos leitos cirúrgicos e declarou ainda que a central de queimados está aberta e não tem nenhum paciente.
Por Izabel Cardoso/CCOM