O I Seminário Estadual sobre Triagem Neonatal para Anemia Falciforme, teve início na manhã de hoje, 24, com o auditório do Hotel Água Limpa lotado. São estudantes, gestores e profissionais da área de saúde que estiveram reunidos para sobre a importância da atenção especial para os portadores de anemia falciforme e outras doenças do sangue. O evento segue sua programação até amanhã, 25.
A Triagem Neonatal é uma ação de prevenção de deficiências. O Programa Estadual de Triagem Neonatal no Piauí teve início em janeiro de 2005, habilitado pelo Ministério da Saúde na fase I do Programa Nacional de Triagem Neonatal – PNTN, realizando a triagem, confirmação diagnóstica, acompanhamento e o tratamento para as patologias Fenilce-Tonúria e Hipotireodismo Congênito.
O objetivo principal das discussões realizadas no Seminário são as medidas para implantar a fase II de Triagem Neonatal no Piauí, que detecta com eficiência a anemia falciforme, entre outras patologias, logo nos primeiros momentos de vida.
Segundo estimativas do Programa Nacional de Triagem Neonatal, a cada ano, 3500 crianças nascem portadoras da doença falciforme no Brasil e com o diagnóstico precoce, através do teste do pezinho e tratamento adequado, a doença pode ter seus efeitos reduzidos e controlados. “Fazer entender o papel de todos no acompanhamento e formar parcerias são as metas importantes a partir de agora, pois doenças como a anemia falciforme, podem ter seus efeitos minimizados com a descoberta precoce e o portador pode ter uma vida relativamente normal” ressalta a coordenadora do Grupo Técnico de Assessoria em Triagem Neonatal do Ministério da Saúde, Tânia Marini.
Primeira Fase
No Piauí, a primeira fase Programa de Triagem Neonatal foi habilitada em novembro de 2005 e atualmente possui uma rede estadual composta por 225 postos de coleta, em 193 municípios. Na capital, o Hospital Infantil Lucídio Portella tem o serviço de referência em Triagem.
“Este ano vamos nos esforçar muito para habilitar rapidamente o Estado na fase II do Programa Nacional de Triagem Neonatal, que inclui entre a doença falciforme, deficiências na glândula tireóide e outras patologias. Podemos dessa forma maximizar a assistência aos nossos recém-nascidos” explica a coordenadora estadual de atenção à saúde da pessoa com deficiência, Rosário Dias.