Para o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o trabalho desenvolvido por profissionais médicos e de enfermagem em relação à dengue é fundamental para o controle da doença no Brasil. “Queremos que os profissionais de saúde atuem como multiplicadores de qualidade, fazendo um diagnóstico preciso, precoce, dando atendimento adequado e, assim reduzindo a morbidade e mortalidade da doença”, ressaltou. O alerta foi feito durante a abertura do Encontro Nacional de Capacitação de Multiplicadores para o Enfrentamento da Dengue, promovido pelo Ministério da Saúde, por meio da Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES).
Uma parceria entre o Ministério da Saúde e instituições acadêmicas garantirá o treinamento de 300 médicos e enfermeiros para o combate à dengue. A formação ocorrerá em Brasília (DF), nesta quarta (19) e quinta (20), durante o Encontro Nacional de Capacitação de Multiplicadores para o Enfrentamento da Dengue, promovido pela Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES). Depois de capacitados, cada participante deve reproduzir o curso em suas respectivas instituições para outros 100 profissionais de saúde. A meta é ter cerca de 30 mil pessoas preparadas para diagnosticar e tratar os sintomas da doença. Participaram da atividade 176 professores de medicina e 140 de enfermagem de instituições públicas e privadas de saúde. Além deles, participarão 156 representantes de hospitais de ensino, 89 dos cursos Pró-Saúde e dos estudantes da Direção Executiva Nacional de Estudantes de Medicina (DENEM).
Temporão destacou ainda a importância da parceria com o Ministério da Educação (MEC) no desenvolvimento de ações estratégicas de enfrentamento da dengue. “A presença do MEC demonstra que os dois ministérios vivem um momento de relação institucional muito próximo em vários campos”, disse. Ele acrescentou que é muito importante que essa preocupação crie uma política consistente para enfrentar um problema tão complexo como esse.
A população também foi chamada a colaborar com esforço antidengue. O ministro afirmou ainda que há uma preocupação de transformar educação de qualidade em mobilização social. “A idéia é de que as pessoas nas ruas, nos prédios, nos bairros, nas cidades transformem conhecimento, informação em ação coletiva. Porque a ação coletiva, ela amplia o grau de consciência, informa adequadamente e nos faz mais fortes no enfrentamento da doença”, afirmou.
O encontro também conta com o apoio de várias entidades ligadas ao ensino e à pesquisa, como as associações brasileiras de Educação Médica e Enfermagem (ABEM e ABEN) e de Pós-graduação em Saúde Pública (ABRASCO). Estarão presentes ainda representantes da Associação Médica Brasileira (AMB), do Conselho Federal de Medicina e de Enfermagem (CFM e COFEN), do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e das sociedades brasileiras de Infectologia e de Medicina Tropical.
Diante da importância da atuação do profissional no combate a dengue, será enviado, posteriormente, um CD-ROM elaborado pelo Comitê Nacional de Combate à Dengue, com material informativo sobre a doença para médicos e enfermeiros. No material há uma série de informações e dados sobre o trabalho de campo, além de entrevistas e textos sobre a doença. O conteúdo do CD-ROM encontra-se disponível também no Portal Saúde (www.saude.gov.br), em banner de destaque na página inicial.
Ministério da Saúde/Assessoria de Imprensa