O secretário de Saúde, Assis Carvalho recebeu na manhã de hoje, 14, uma comissão do Sindicato dos Vendedores Ambulantes de Teresina junto com a vereadora Rosário Bezerra (PT/PI) para tratar da retirada dos camelôs da área do entorno do Hospital Getúlio Vargas.
Ao todo, 155 ambulantes estão cadastrados junto a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SEMDEC) e atuam na área do pólo de saúde. Para que a reforma do Hospital Getúlio Vargas não seja prejudicada eles precisam ser retirados das calçadas e do entorno do hospital.
“Os ambulantes tem uma situação social que precisa ser resolvida. No entanto, essa responsabilidade é do município, pois ele é que gere a circulação dos passeios e vias publicas da capital”, enfatizou o secretário Assis Carvalho.
O presidente do Sindicato dos Vendedores Ambulantes de Teresina, Zenon Nogueira, expôs para os colegas as propostas feitas em encontros anteriores ao desta data. “O secretário propôs a nossa categoria algumas soluções como a compra de um terreno próximo ao hospital, indenização e a construção pequenos centros nos bairros mais populosos da capital”, esclarece Zenon Nogueira que acrescentou ainda que a categoria pretende se reunir com a nova diretoria da SEMDEC o mais rápido possível para achar a melhor solução para o problema.
A vereadora Rosário Bezerra participou da reunião e considerou positiva a conversa com os ambulantes. “O papel do vereador é esse mesmo: intermediar os interesses da comunidade e da sociedade junto aos poderes. Ficou bem claro durante a conversa que é uma atribuição do município a retirada dos camelôs do pólo de saúde. Como a Secretaria da Saúde tem interesse em resolver o problema, o secretário expôs algumas sugestões e se dispôs a apoiar no sentido de garantir os recursos para qualquer que seja a sua decisão da categoria. Eles estão convencidos que o diálogo tem que partir do município”, disse.
Assis Carvalho disse que espera agora que o resultado da negociação dos ambulantes com a prefeitura. “O diálogo é da categoria com a prefeitura de Teresina, mas não podemos ficar alheios. O Estado se propõe a contribuir para acolher da forma mais digna essas pessoas. O pólo de saúde é uma realidade, não podemos deixar de fazer essa reforma, no entanto, queremos que a situação social desses ambulantes seja respeitada. O município junto com a categoria deve chegar a um consenso e encontrar uma alternativa que não pode ser na calçada do HGV, pois isso não está dentro das normas dos sistema de saúde”, encerou Assis Carvalho.
Por Sana Moraes