O secretário de Saúde, Assis Carvalho, deu prazo até 2 de fevereiro para que o Hospital Getúlio Vargas apresente alternativas para resolver o problema de consultas acumuladas para cinco das 31 especialidades médicas oferecidas pelo Ambulatório do HGV que estão apresentando demanda superior à capacidade de atendimento: neurologia, neuropediatria, endocrinologia especializada em diabetes, proctologia e dermatologia. A alta demanda foi constatada nos relatórios de marcação de consulta do serviço Disque HGV.
"Esta demanda já existia, mas estava escondida porque o serviço de marcação de consultas nas filas era fechado e encerrava o agendamento quando preenchia as vagas do mês. O serviço disque HGV é aberto e marca a consulta para o dia que tiver vaga, mesmo que seja dois ou três meses depois", explica Eucário Monteiro, superintendente da área de hospitais.
A diretora do Ambulatório, Fátima Garcês, apresentou o relatório de demanda (consultas marcadas por especialidade) em reunião com o superintendente e o secretário. Assis Carvalho solicitou que seja feita a análise por cada especialidade. A demanda pode ser ocasionada por motivos diferentes em áreas diversas. A carência de profissionais médicos no quadro do HGV ou em municípios de referência no Estado tem sido apontada como um dos principais problemas, mas pode também ocorrer demanda ocasional excessiva vinda de uma determinada região do Estado ou outra motivação. A diretoria do HGV vai apresentar as soluções para resolver a demanda reprimida. Algumas alternativas já foram indicadas e a equipe está estudando a viabilidade, como: mutirões regionais de especialidades médicas, contratação de novos profissionais (por concurso público e, temporárias, enquanto o concurso não for realizado), fortalecimento das áreas de maior demanda nos hospitais regionais.
Segundo o secretário Assis Carvalho, o Governo está trabalhando a estrutura e a conjuntura da Saúde. Nosso trabalho é no sentido de estruturar a rede de assistência para atender toda a demanda. Enquanto isso está sendo construído, a demanda se acumula e tem de ser atendida. “É esta conjuntura que precisa ser entendida para encontrarmos soluções pontuais enquanto se resolve o problema definitivamente", disse Carvalho.