MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE PERMANENTE DE EMERGÊNCIAS NOTA À IMPRENSA Sábado, 02/05/2009, às 14h Ocorrências de casos humanos de Influenza A (H1N1) 1. O Gabinete Permanente de Emergências do Ministério da Saúde alterou ontem (01/05) a definição de caso suspeito e em monitoramento para o vírus Influenza A (H1N1) para ampliar ainda mais a vigilância da circulação do vírus. A mudança ocorreu a partir da ampliação do número de países com confirmações de casos da doença e, ainda, o aumento de áreas afetadas pelo vírus dentro de alguns desses países. 2. De acordo com as novas regras, passam a ser consideradas SUSPEITAS de ter a doença pessoas provenientes de qualquer área dos países com confirmação de casos e que apresentem os sintomas da Influenza A (H1N1) ou que tenham tido contato próximo com pessoas infectadas. Até ontem (01/05), eram enquadradas nessa categoria pessoas que vinham apenas de áreas afetadas dentro desses países. 3. Até ontem (01/05), eram considerados casos EM MONITORAMENTO aqueles que vinham de área sem ocorrência de caso em países afetados e que tinham alguns dos sintomas referidos na definição de caso suspeito. Mas, a partir de ontem (01/05), pessoas que tiverem os sintomas compatíveis com o quadro suspeito da doença e que sejam provenientes de países NÃO AFETADOS também passaram a ser monitorados. 4. O número de casos monitorados ou suspeitos divulgados neste sábado (2) já levam em conta a nova classificação. De acordo com as informações repassadas hoje pelos estados, 38 CASOS que estavam em monitoramento FORAM DESCARTADOS, 14 são considerados SUSPEITOS e 37 estão EM MONITORAMENTO. (Existem casos em monitoramento e suspeitos nos estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe). 5.São considerados casos em monitoramento: a. Pessoas procedentes de país(es) afetados, com febre não medida E tosse, podendo ou não estar acompanhada dos demais sintomas referidos na definição de caso suspeito OU b. Viajantes procedentes de voos internacionais, nos últimos 10 dias, de país(es) não afetado(s) E apresentando os sintomas de acordo com definição de caso suspeito. 6. São considerados casos suspeitos: a. Pessoa que apresentar febre alta de maneira repentina (> 38ºC) E Tosse, podendo estar acompanhadas de algum dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dificuldade respiratória E Ter apresentado sintomas até 10 dias após sair de países que reportaram casos pela Influenza A(H1N1) OU - Ter tido contato próximo1, nos últimos 10 dias, com uma pessoa classificada como caso suspeito de infecção humana pelo novo subtipo de Influenza A(H1N1). 7. São considerados países afetados os países com casos confirmados e divulgados pelos governos ou pela OMS. Até a divulgação deste boletim, a OMS reconhecia a existência de casos suspeitos em 16 países: México, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Reino Unido, Nova Zelândia, Israel, Alemanha, Áustria, Suíça, Holanda, Alemanha, Dinamarca, França, Itália e República da Coréia. 8. Para o Ministério da Saúde, contato próximo é a pessoa que cuida, convive ou teve contato direto com secreções respiratórias ou fluidos corporais de um caso suspeito. 9. A recomendação para as pessoas que sentem algum dos sintomas e que passaram por países afetados pela influenza A (H1N1) é procurar um serviço público de saúde imediatamente. Existem, no país, 52 hospitais de referência (ao menos um por estado) para atendimento de eventuais casos que precisem ser monitorados. 10. O Ministério da Saúde NÃO RECOMENDA que a população tome medicamentos por conta própria. A automedicação pode mascarar ou atenuar sintomas, além de provocar resistência ao medicamento específico para influenza. 11. O Ministério da Saúde reforçou também as ações de comunicação e encaminhou para distribuição mais 700 mil folders com informações sobre a Influenza A(H1N1) em três línguas (português, inglês e espanhol) que serão entregues em 46 aeroportos brasileiros.