MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE PERMANENTE DE EMERGÊNCIAS NOTA À IMPRENSA Terça-feira, 05/05/2009, às 13h30 Ocorrências de casos humanos de influenza suína 1. O Ministério da Saúde acompanha 28 CASOS SUSPEITOS de Influenza A (H1N1) no país, nos estados de São Paulo (12), Minas Gerais (3), Distrito Federal (2), Rio de Janeiro (2), Santa Catarina (2), Tocantins (2), Goiás (1), Mato Grosso do Sul (1), Paraíba (1), Pernambuco (1) e Rondônia (1). 2. Além disso, 28 CASOS estão EM MONITORAMENTO em 20 estados e 73 foram DESCARTADOS (veja tabela abaixo). Os números referem-se a informações repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde até as 9h30 desta segunda-feira. 3. Desde a última sexta-feira (1º/5), o Gabinete Permanente de Emergências do Ministério da Saúde alterou a definição de caso suspeito e em monitoramento para o vírus Influenza A (H1N1) para ampliar a vigilância da circulação do vírus. A mudança ocorreu a partir do aumento no número de países com casos confirmados da doença e, ainda, o aumento de áreas afetadas pelo vírus dentro de alguns desses países. 4. De acordo com as novas regras, passaram a ser consideradas SUSPEITAS de ter a doença pessoas provenientes de qualquer área dos países com confirmação de casos E que apresentem os sintomas da Influenza A (H1N1) OU que tenham tido contato próximo com pessoas infectadas. Até 1º de maio, eram enquadradas nessa categoria pessoas que vinham apenas de áreas afetadas dentro desses países. 5. Antes da nova classificação, eram considerados casos EM MONITORAMENTO aqueles que vinham de área sem ocorrência de caso em países afetados e que tinham alguns dos sintomas referidos na definição de caso suspeito. Mas, desde 1º de maio, pessoas que tiverem os sintomas compatíveis com o quadro suspeito da doença e que sejam provenientes de países NÃO AFETADOS também passaram a ser monitorados. 6. São considerados casos EM MONITORAMENTO: a) Pessoas procedentes de país(es) afetado(s), com febre não medida E tosse, podendo ou não estar acompanhada dos demais sintomas referidos na definição de caso suspeito; OU b) Viajantes procedentes de voos internacionais, nos últimos 10 dias, de país(es) não afetado(s) E apresentando os sintomas de acordo com definição de caso suspeito. 7. São considerados CASOS SUSPEITOS: a) Pessoa que apresentar febre alta de maneira repentina (acima de 38ºC) E Tosse, podendo estar acompanhadas de algum dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dificuldade respiratória; E Ter apresentado sintomas até 10 dias após sair de países que reportaram casos pela Influenza A (H1N1); OU Ter tido contato próximo*, nos últimos 10 dias, com uma pessoa classificada como caso suspeito de infecção humana pelo novo subtipo de Influenza A (H1N1). * Para o Ministério da Saúde, contato próximo é a pessoa que cuida, convive ou teve contato direto com secreções respiratórias ou fluidos corporais de um caso suspeito. São considerados países afetados os países com casos confirmados e divulgados pelos governos ou pela OMS. Até a divulgação deste boletim, a OMS reconhecia a existência de casos suspeitos em 21 países: México, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Reino Unido, Alemanha, Nova Zelândia, Israel, França, Itália, El Salvador, Áustria, China (Hong-Kong), Costa Rica, Dinamarca, Holanda, Irlanda, Suíça, Colômbia, Coréia do Sul e Portugal. A recomendação para as pessoas que sentem algum dos sintomas e que passaram por países afetados pela influenza A (H1N1) é procurar um serviço público de saúde imediatamente. Existem, no país, 52 hospitais de referência (ao menos um por estado) para atendimento de eventuais casos que precisem ser monitorados. O Ministério da Saúde NÃO RECOMENDA que a população tome medicamentos por conta própria. A automedicação pode mascarar ou atenuar sintomas, além de provocar resistência ao medicamento específico para influenza. O Ministério da Saúde reforçou, no último sábado (2/5) as ações de comunicação e encaminhou para distribuição mais 500 mil folders com informações sobre a Influenza A (H1N1) em três línguas (português, inglês e espanhol) que serão entregues em 46 aeroportos brasileiros. Fonte: Agência Saúde Atendimento à Imprensa: (61) 3315-2351/3580 - jornalismo@saude.gov.br