MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE PERMANENTE DE EMERGÊNCIAS NOTA À IMPRENSA Quinta-feira, 7/5/2009, às 13h30 Ocorrências de casos humanos de influenza A (H1N1) 1. O Ministério da Saúde acompanha 21 CASOS SUSPEITOS de Influenza A (H1N1) no país, nos estados de São Paulo (4), Paraná (3), Rio de Janeiro (3), Distrito Federal (2), Goiás (2), Santa Catarina (2), Mato Grosso do Sul (1), Minas Gerais (1), Paraíba (1), Pernambuco (1) e Rondônia (1). 2. Além disso, 20 casos estão EM MONITORAMENTO, em oito estados; e chegou a 110 o número de casos DESCARTADOS (veja tabela abaixo). Os números referem-se a informações repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde até as 9h30 desta quinta-feira. 3. Até ontem (6/5), havia 15 casos em monitoramento, 26 suspeitos e 99 descartados. 4. O Ministério da Saúde informa que os kits para realização de exames laboratoriais para Influenza A (H1N1) já chegaram aos laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, e do Instituto Adolf Lutz, em São Paulo. A análise das amostras dos pacientes deve começar ainda hoje. O resultado dos exames pode sair a partir de 72 horas. 5. O Ministério da Saúde continua aguardando o recebimento dos kits que serão enviados para o Instituto Evandro Chagas, em Belém (PA). 6. Esses são os três laboratórios de referência do Ministério da Saúde para a realização dos exames que vão confirmar ou descartar casos de Influenza A (H1N1) no país. 7. Desde a última sexta-feira (1º/5), o Gabinete Permanente de Emergências do Ministério da Saúde alterou a definição de caso suspeito e em monitoramento para ampliar a vigilância da circulação do vírus. A mudança ocorreu a partir do aumento no número de países com casos confirmados da doença e, ainda, o aumento de áreas afetadas pelo vírus dentro de alguns desses países. 8. São considerados CASOS SUSPEITOS: a) Pessoa que apresentar febre alta de maneira repentina (acima de 38ºC) E tosse, podendo estar acompanhadas de algum dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dificuldade respiratória; E Ter apresentado sintomas até 10 dias após sair de países que reportaram casos pela Influenza A (H1N1); OU Ter tido contato próximo*, nos últimos 10 dias, com uma pessoa classificada como caso suspeito de infecção humana pelo novo subtipo de Influenza A (H1N1). * Para o Ministério da Saúde, contato próximo é a pessoa que cuida, convive ou teve contato direto com secreções respiratórias ou fluidos corporais de um caso suspeito. 9. São considerados casos EM MONITORAMENTO: a) Pessoas procedentes de país(es) afetado(s), com febre não medida E tosse, podendo ou não estar acompanhada dos demais sintomas referidos na definição de caso suspeito; OU b) Viajantes procedentes de voos internacionais, nos últimos 10 dias, de país(es) não afetado(s) E apresentando os sintomas de acordo com definição de caso suspeito. 10. São considerados países afetados os países com casos confirmados e divulgados pelos governos ou pela OMS. Até a divulgação deste boletim, a OMS reconhecia a existência de casos suspeitos em 23 países: México, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Reino Unido, Alemanha, Nova Zelândia, Israel, França, Itália, El Salvador, Áustria, China (Hong-Kong), Costa Rica, Dinamarca, Holanda, Irlanda, Suíça, Colômbia, Coréia do Sul, Portugal, Guatemala e Suécia. 11. A recomendação para as pessoas que sentem algum dos sintomas e que passaram por países afetados pela influenza A (H1N1) é procurar um serviço público de saúde imediatamente. Existem, no país, 52 hospitais de referência (ao menos um por estado) para atendimento de eventuais casos que precisem ser monitorados. 12. O Ministério da Saúde NÃO RECOMENDA que a população tome medicamentos por conta própria. A automedicação pode mascarar ou atenuar sintomas, além de provocar resistência ao medicamento específico para influenza.